{"title":"DE UMA GEOGRAFIA DO SOM PARA UMA GEOGRAFIA DAS MÃOS: A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS GEOGRÁFICOS EM LIBRAS","authors":"Débora Jurado Ramos, Jéssica Aparecida Porfírio da Silva, Estevão Conceição Gomes Junior","doi":"10.18817/26755122.26.01.2022.2889","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo é um esforço no debate sobre a educação geográfica para surdos e a problemática da tradução de conceitos científicos das línguas ouvintes para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A partir da leitura de teóricos que abordam a questão, tais como Heidegger (1997, 2003) e Berman (1999) construiu-se uma trajetória que nos direciona à compreensão das questões da língua e da tradução. Para tanto, partiu-se da categoria geográfica paisagem para demonstrar a relação dessa palavra com as culturas que a criaram. A partir disso, compreendeu-se que, a tradução sempre se mostra com falhas, tal como enunciado pelo ditado italiano tradutore, traditore. Se toda tradução é traidora, como se dá a construção de conceitos geográfi cos na educação de surdos? Essa barreira não se pode superar, porém, evoca-se nesse artigo a urgência da construção de conceitos geográfi cos pelos surdos em LIBRAS e possíveis caminhos a serem percorridos neste processo.","PeriodicalId":438558,"journal":{"name":"Revista Ciência Geográfica","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ciência Geográfica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18817/26755122.26.01.2022.2889","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo é um esforço no debate sobre a educação geográfica para surdos e a problemática da tradução de conceitos científicos das línguas ouvintes para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A partir da leitura de teóricos que abordam a questão, tais como Heidegger (1997, 2003) e Berman (1999) construiu-se uma trajetória que nos direciona à compreensão das questões da língua e da tradução. Para tanto, partiu-se da categoria geográfica paisagem para demonstrar a relação dessa palavra com as culturas que a criaram. A partir disso, compreendeu-se que, a tradução sempre se mostra com falhas, tal como enunciado pelo ditado italiano tradutore, traditore. Se toda tradução é traidora, como se dá a construção de conceitos geográfi cos na educação de surdos? Essa barreira não se pode superar, porém, evoca-se nesse artigo a urgência da construção de conceitos geográfi cos pelos surdos em LIBRAS e possíveis caminhos a serem percorridos neste processo.