{"title":"A participação do goberno Getúlio Vargas (1951-1954) Na deposição de Jacobo Arbenz e o fim da aliança estratégica entre Brasil e Estados Unidos","authors":"Roberto Baptista Junior","doi":"10.35424/rha.149.2013.408","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo procura discutir a participação do governo Getúlio Vargas (1951-1954), por meio das ações da diplomacia brasileira, em estreita cooperação com o governo norte-americano, no progressivo isolamento político da Guatemala em organizações internacionais, tais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Conselho de Segurança da ONU. Trabalha-se com a idéia de que a orientação da política externa brasileira no período foi motivada, sobretudo pela parceria estratégica com os Estados Unidos; pelo arraigado anticomunismo das autoridades brasileiras e pela tradição jurídica da diplomacia brasileira que privilegiava o fortalecimento da OEA como principal mecanismo de segurança do hemisfério contra o peronismo, a ideologia comunista e consequentemente a URSS. ","PeriodicalId":286730,"journal":{"name":"Revista de Historia de América","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Historia de América","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35424/rha.149.2013.408","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo procura discutir a participação do governo Getúlio Vargas (1951-1954), por meio das ações da diplomacia brasileira, em estreita cooperação com o governo norte-americano, no progressivo isolamento político da Guatemala em organizações internacionais, tais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Conselho de Segurança da ONU. Trabalha-se com a idéia de que a orientação da política externa brasileira no período foi motivada, sobretudo pela parceria estratégica com os Estados Unidos; pelo arraigado anticomunismo das autoridades brasileiras e pela tradição jurídica da diplomacia brasileira que privilegiava o fortalecimento da OEA como principal mecanismo de segurança do hemisfério contra o peronismo, a ideologia comunista e consequentemente a URSS.