Gabriel Pavinati, Lucas Vinícius de Lima, Camila Moraes Garollo Piran, Paula Hino, Gabriela Tavares Magnabosco
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Abstract
É fundamental a identificação e a compreensão das estratégias empregadas na atenção primária à saúde para a oferta do diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana (HIV), de modo a possibilitar o planejamento de políticas que promovam o início oportuno da terapia antirretroviral para garantir uma melhor qualidade de vida às pessoas que vivem com HIV. Desse modo, o estudo objetivou elaborar preceitos teóricos a partir das evidências científicas acerca das estratégias para a oferta do diagnóstico do HIV na atenção primária. Trata-se de uma revisão realista, realizada a partir de levantamento conduzido em seis bases de dados no ano de 2022, que teve como questão norteadora: quais são as estratégias para a oferta do diagnóstico da infecção pelo HIV na atenção primária à saúde? Foram incluídos oito estudos. No que se refere a estratégias empregadas e público-alvo, observou-se o predomínio de testes de rotina (n = 5) nas unidades básicas de saúde para a população adscrita, sem especificação de idade e/ou grupo (n = 4). A partir disso emergiu o seguinte preceito teórico: estratégias para a oferta de testes de HIV na atenção primária à saúde, com abordagens holísticas, pautadas na relação profissional-usuário e em condições rotineiras apresentam melhor receptividade pela população adscrita e contribuem para a redução do estigma associado. Sugere-se, assim, que as ações de testagem de HIV valorizem práticas integrais ao usuário em suas consultas de rotina e sejam livres de discriminação e julgamento, a fim de que o estigma associado à infecção deixe de ser um fator limitador para a testagem.