{"title":"LUA SELVAGEM E DOMESTICADA: A FORMAÇÃO DE CONCEITOS EM DIFERENTES CONTEXTOS COM BASE NA TEORIA CULTURAL-HISTÓRICA DA ATIVIDADE","authors":"L. Lago, C. Mattos, Juliano Camillo","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p149","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho teórico discute o processo de formação de conceitos em relação às atividades que o sustenta; em particular, destacamos as atividades de ensino-aprendizagem no cotidiano e na escola. Seguindo uma perspectiva vygotskiana, esses contextos são descritos por meio das categorias de volição e conscientização dos sujeitos na atividade. Além disso, avançamos na reflexão para além dos processos subjetivos ao propor as categorias de supervisão e institucionalização para tratar dos aspectos coletivos que moldam as atividades de diferentes contextos. A discussão teórica é ilustrada por meio de uma revisão sobre o desenvolvimento do conceito de Lua em algumas atividades humanas ao longo da história (que chamamos de selva), e, depois, sobre como o conceito é apresentado na escola (domesticado). Relacionamos essa dicotomia entre selva e domesticação com o encapsulamento escolar e analisamos uma sequência didática cujo objetivo era o enriquecimento das práticas para superação e articulação entre os contextos cotidiano e escola.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Investigações em Ensino de Ciências","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2023v28n2p149","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho teórico discute o processo de formação de conceitos em relação às atividades que o sustenta; em particular, destacamos as atividades de ensino-aprendizagem no cotidiano e na escola. Seguindo uma perspectiva vygotskiana, esses contextos são descritos por meio das categorias de volição e conscientização dos sujeitos na atividade. Além disso, avançamos na reflexão para além dos processos subjetivos ao propor as categorias de supervisão e institucionalização para tratar dos aspectos coletivos que moldam as atividades de diferentes contextos. A discussão teórica é ilustrada por meio de uma revisão sobre o desenvolvimento do conceito de Lua em algumas atividades humanas ao longo da história (que chamamos de selva), e, depois, sobre como o conceito é apresentado na escola (domesticado). Relacionamos essa dicotomia entre selva e domesticação com o encapsulamento escolar e analisamos uma sequência didática cujo objetivo era o enriquecimento das práticas para superação e articulação entre os contextos cotidiano e escola.