Carlos Bauer, Lucilene Schunck C. Pisaneschi, Viviane Freitas
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Abstract
O presente artigo tem como objetivo trazer para o debate acadêmico algumas questões relativas aos desafios enfrentados pelos historiadores e pelos historiadores da educação que se dispõe a trabalhar com a fotografia como fonte histórica. Tomar a fotografia em seu manancial documental demanda a construção de percursos interpretativos que forçam o pesquisador a olhar para o que está por trás da imagem. Neste sentido, ao lado dos elementos socioculturais e político-econômicos, acrescem-se as particularidades da leitura e interpretação de um texto que possui códigos próprios. As considerações, ora apresentadas, ao trazer para a discussão o caráter singular do trabalho com esse tipo de fonte o faz a partir de dois momentos. No primeiro, procede-se uma discussão teórico-metodológica que tem como escopo as considerações de Le Goff (1996); Bloch (2002) e Benjamim (2012, 2019) no que diz respeito à fotografia, respectivamente, como imagem-documento; testemunho direto e indireto do passado e instrumento que apresenta uma práxis política. No segundo, apresenta-se uma proposta metodológica de caráter crítico-interpretativo que toma como base as considerações de Mauad (1996), como um itinerário, tanto instigante, quanto possível para o tratamento deste tipo de fonte.