{"title":"O QUE É BEM-ESTAR SUBJETIVO? ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO SUBJECTIVE WELL-BEING DE ED DIENER","authors":"L. Sewaybricker, G. Massola","doi":"10.1590/1807-0310/2022v34258310","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: O artigo de Ed Diener “Bem-Estar Subjetivo”, fundamental para a consolidação desse objeto na Psicologia Positiva, foi analisado criticamente em sua consistência interna e em sua influência para essa nova área. Cada bloco textual do artigo foi avaliado quanto a sua fragilidade segundo três categorias: consideração teórico-filosófica, definição do conceito e suas partes, referências bibliográficas. Como resultado, destacamos que Bem-Estar Subjetivo (BES) e Felicidade são fragilmente definidos no artigo, dando margem a ambíguas interpretações que se prolongam até o presente; importantes perguntas, como a diferença entre a melhor vida e a vida boa, são ignoradas; importantes referências bibliográficas são utilizadas inconsistentemente. Todavia, reconhece-se que as fragilidades identificadas no artigo são coerentes com o projeto da Psicologia Positiva: enfatizar aquilo que é mensurável ao custo do rigor. Recomenda-se que pesquisas sobre BES resgatem a história dos conceitos centrais a fim de reconhecer seus próprios limites e solucionar problemas éticos do campo.","PeriodicalId":104149,"journal":{"name":"Psicologia & Sociedade","volume":"173 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Psicologia & Sociedade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1807-0310/2022v34258310","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: O artigo de Ed Diener “Bem-Estar Subjetivo”, fundamental para a consolidação desse objeto na Psicologia Positiva, foi analisado criticamente em sua consistência interna e em sua influência para essa nova área. Cada bloco textual do artigo foi avaliado quanto a sua fragilidade segundo três categorias: consideração teórico-filosófica, definição do conceito e suas partes, referências bibliográficas. Como resultado, destacamos que Bem-Estar Subjetivo (BES) e Felicidade são fragilmente definidos no artigo, dando margem a ambíguas interpretações que se prolongam até o presente; importantes perguntas, como a diferença entre a melhor vida e a vida boa, são ignoradas; importantes referências bibliográficas são utilizadas inconsistentemente. Todavia, reconhece-se que as fragilidades identificadas no artigo são coerentes com o projeto da Psicologia Positiva: enfatizar aquilo que é mensurável ao custo do rigor. Recomenda-se que pesquisas sobre BES resgatem a história dos conceitos centrais a fim de reconhecer seus próprios limites e solucionar problemas éticos do campo.