{"title":"Museus contracoloniais e patrimônios cosmológicos no Antropoceno","authors":"Walter Francisco Figueiredo Lowande","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24887","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo[1] propõe uma reflexão sobre o papel político das práticas museais e patrimoniais em tempos de catástrofes ecológicas planetárias. Ao considerar que essas transformações biogeofísicas estão intimamente relacionadas ao colonialismo, o artigo defende a construção de museus contracoloniais colaborativos como forma de potencializar redes de resistência ecológica. O artigo também considera que os saberes ecológicos tradicionais de povos ameríndios e afrodiaspóricos conformam “patrimônios cosmológicos”, ligados a temporalidades e territorialidades contracoloniais, também chamando a atenção para o cuidado necessário para que essas heranças não sejam mais uma vez apropriadas por práticas coloniais. A viabilidade de uma prática patrimonial e museal contracolonial é demonstrada a partir do projeto Museus das Rexistências, que tem se dedicado a pensar e construir museus colaborativos e sustentáveis a partir de uma perspectiva contracolonial. \n \n \n ","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"1503 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Memória em Rede","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24887","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo[1] propõe uma reflexão sobre o papel político das práticas museais e patrimoniais em tempos de catástrofes ecológicas planetárias. Ao considerar que essas transformações biogeofísicas estão intimamente relacionadas ao colonialismo, o artigo defende a construção de museus contracoloniais colaborativos como forma de potencializar redes de resistência ecológica. O artigo também considera que os saberes ecológicos tradicionais de povos ameríndios e afrodiaspóricos conformam “patrimônios cosmológicos”, ligados a temporalidades e territorialidades contracoloniais, também chamando a atenção para o cuidado necessário para que essas heranças não sejam mais uma vez apropriadas por práticas coloniais. A viabilidade de uma prática patrimonial e museal contracolonial é demonstrada a partir do projeto Museus das Rexistências, que tem se dedicado a pensar e construir museus colaborativos e sustentáveis a partir de uma perspectiva contracolonial.
文章[1]提出了对博物馆和遗产实践在全球生态灾难时期的政治作用的反思。考虑到这些生物地球物理转变与殖民主义密切相关,本文为合作反殖民博物馆的建设进行了辩护,以增强生态抵抗网络。本文还认为,传统生态知识的原住民和afrodiaspóricos他们“网站空间”,与temporalidades territorialidades contracoloniais也指出需要这些遗产不被殖民实践适当的再一次。反殖民遗产和博物馆实践的可行性在“museu das rexistencias”项目中得到了证明,该项目致力于从反殖民的角度思考和建设合作和可持续的博物馆。