Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24891
Henry Rafael Vallejo Infante, Ronaldo Bernardino Colvero
Partiendo de las prácticas patrimoniales en Brasil y Venezuela, el presente escrito asume como intencionalidad, abordar críticamente, la construcción discursiva de los objetos, colecciones y expresiones inmateriales, estudiadas por los investigadores culturales, procurando honrar la interculturalidad como fenómeno sociocultural de los pueblos, a fin de ofrecer posibles vías de solución que contribuyan a la integración en total horizontalidad de la institucionalidad del Estado, la academia y todos los grupos sociales que conforman los públicos como consumidores finales. Por tal razón, se realizó un trabajo de campo, declarado onto-epistemológicamente desde los postulados del paradigma socio-construccionista, además se desarrolló un abordaje etnográfico, fundamentado en entrevistas a profesionales del área, las cuales fueron analizadas hermenéuticamente y complejizadas con autores de gran trayectoria que estudian las políticas de patrimonialización, musealización, dignificación, salvaguarda y proyección de bienes y manifestaciones de interés público, como: Prats (1998), (2005), Poulot (2006), Brulon (2018) y García Canclini (2021).
{"title":"Reflexiones para la construcción del discurso de patrimonialización desde la interculturalidad","authors":"Henry Rafael Vallejo Infante, Ronaldo Bernardino Colvero","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24891","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24891","url":null,"abstract":"Partiendo de las prácticas patrimoniales en Brasil y Venezuela, el presente escrito asume como intencionalidad, abordar críticamente, la construcción discursiva de los objetos, colecciones y expresiones inmateriales, estudiadas por los investigadores culturales, procurando honrar la interculturalidad como fenómeno sociocultural de los pueblos, a fin de ofrecer posibles vías de solución que contribuyan a la integración en total horizontalidad de la institucionalidad del Estado, la academia y todos los grupos sociales que conforman los públicos como consumidores finales. Por tal razón, se realizó un trabajo de campo, declarado onto-epistemológicamente desde los postulados del paradigma socio-construccionista, además se desarrolló un abordaje etnográfico, fundamentado en entrevistas a profesionales del área, las cuales fueron analizadas hermenéuticamente y complejizadas con autores de gran trayectoria que estudian las políticas de patrimonialización, musealización, dignificación, salvaguarda y proyección de bienes y manifestaciones de interés público, como: Prats (1998), (2005), Poulot (2006), Brulon (2018) y García Canclini (2021).","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124685824","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24884
Sergio Gardenghi Suiama
O artigo discute o tratamento patrimonial conferido atualmente ao Cais do Valongo, sítio arqueológico reconhecido como patrimônio mundial pela Unesco, em 2017, por constituir a mais importante evidência física associada à chegada de africanos escravizados no continente americano. O artigo considera o monumento como lugar de memória difícil, e analisa o estágio atual do problema à luz das ideias sobre os usos da memória e do esquecimento coletivos desenvolvidas pelo filósofo francês Paul Ricœur.
本文讨论了Cais do Valongo目前的遗产处理,该考古遗址于2017年被联合国教科文组织认定为世界遗产,因为它是与非洲奴隶抵达美洲大陆有关的最重要的实物证据。本文认为纪念碑是一个难以记忆的地方,并根据法国哲学家Paul Ricœur关于集体记忆和遗忘的使用的观点分析了这个问题的现状。
{"title":"Cais do Valongo: a luta antirracista pela memória da escravidão afro-atlântica","authors":"Sergio Gardenghi Suiama","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24884","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24884","url":null,"abstract":"O artigo discute o tratamento patrimonial conferido atualmente ao Cais do Valongo, sítio arqueológico reconhecido como patrimônio mundial pela Unesco, em 2017, por constituir a mais importante evidência física associada à chegada de africanos escravizados no continente americano. O artigo considera o monumento como lugar de memória difícil, e analisa o estágio atual do problema à luz das ideias sobre os usos da memória e do esquecimento coletivos desenvolvidas pelo filósofo francês Paul Ricœur.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123824299","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24075
Adriana Russi, Rita M.C. de Almeida, V. Alves, Monique Abrantes
Neste artigo relatamos a experiência de um processo participativo no campo dacultura ocorrido em 2019,em Rio das Ostras, município da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro. O inventário de bens culturais se mostrou uma ferramenta estratégica para promover inclusão e transformação social aos vários grupos envolvidos. Tal processocontribui para a legitimidade da revisãodo Plano Diretor local. Nesta jornada, jovens graduandos se tornaram protagonistas aoestimular a participação de outros cidadãos dasociedade civilnas questões das políticas públicas de gestão do território na esfera da governança municipal. As mediações promovidas pela setorial de Memória e Patrimônio, do Conselho Municipal de Cultura e pela Universidade Federal Fluminense, Campus Rio das Ostras, foram seminais para descobertas e apropriação deste território.
{"title":"Inventário de bens culturais e a revisão do plano diretor: as contribuições de um processo participativo em Rio das Ostras- RJ","authors":"Adriana Russi, Rita M.C. de Almeida, V. Alves, Monique Abrantes","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24075","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24075","url":null,"abstract":"Neste artigo relatamos a experiência de um processo participativo no campo dacultura ocorrido em 2019,em Rio das Ostras, município da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro. O inventário de bens culturais se mostrou uma ferramenta estratégica para promover inclusão e transformação social aos vários grupos envolvidos. Tal processocontribui para a legitimidade da revisãodo Plano Diretor local. Nesta jornada, jovens graduandos se tornaram protagonistas aoestimular a participação de outros cidadãos dasociedade civilnas questões das políticas públicas de gestão do território na esfera da governança municipal. As mediações promovidas pela setorial de Memória e Patrimônio, do Conselho Municipal de Cultura e pela Universidade Federal Fluminense, Campus Rio das Ostras, foram seminais para descobertas e apropriação deste território.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115850065","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24271
Brida Emanoele Spohn Cezar, Luis Artur Costa
Este artigo aborda a memória desde uma perspectiva trágica que a afirma enquanto um devir em constante transformação. Na sua relação indissociável e paradoxal com o esquecimento, busca-se visibilizar a possibilidade de metabolização do vivido e de incorporação das formas constantemente devolvidas às forças de criação e destruição inerentes às paisagens de dois vilarejos atravessados pela ferrovia: São Salvador e Paranapiacaba. Seis operações distintas acompanham o percurso de um pensamento debruçado sobre imagens e intensidades que se aglutinam em camadas: o tempo não é compreendido mais em estágios, mas em estratos que podem ser escavados e reunidos de modo fragmentário. São elas: a evaporação, a decomposição, a oxidação, a preservação, a digestão e a decomposição. Não existem homogeneidades e generalizações: cada qual enseja a sua própria travessia num ritmo dessemelhante e assimétrico, assim como cada qual estabelece as suas alianças, rizomas e desvios no encontro com as sobrevivências e suas metamorfoses.
{"title":"Tempo, variação e esquecimento: seis operações da ética da memória","authors":"Brida Emanoele Spohn Cezar, Luis Artur Costa","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24271","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24271","url":null,"abstract":"Este artigo aborda a memória desde uma perspectiva trágica que a afirma enquanto um devir em constante transformação. Na sua relação indissociável e paradoxal com o esquecimento, busca-se visibilizar a possibilidade de metabolização do vivido e de incorporação das formas constantemente devolvidas às forças de criação e destruição inerentes às paisagens de dois vilarejos atravessados pela ferrovia: São Salvador e Paranapiacaba. Seis operações distintas acompanham o percurso de um pensamento debruçado sobre imagens e intensidades que se aglutinam em camadas: o tempo não é compreendido mais em estágios, mas em estratos que podem ser escavados e reunidos de modo fragmentário. São elas: a evaporação, a decomposição, a oxidação, a preservação, a digestão e a decomposição. Não existem homogeneidades e generalizações: cada qual enseja a sua própria travessia num ritmo dessemelhante e assimétrico, assim como cada qual estabelece as suas alianças, rizomas e desvios no encontro com as sobrevivências e suas metamorfoses.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133735501","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24476
F. Martins, Almir Nabozny
O presente artigo é um exercício de cruzamentos poéticos-artísticos-geográfico. Desse modo, a problemática proposta para essa prática direciona-se à compreensão de fenômenos paisagísticos vivenciados na cidade de Carmo do Rio Claro-MG, através de experiências de mundo encarnadas em obras de arte. Como objeto de reflexão e fundamentação teórica-metodológica, propõe-se o recorte de caminhos-questionamentos-proposições traçados pela geografia humanista em diálogo com a arte e a fenomenologia, cujo interesse de discussão, sobressai sobre as categorias espaciais de paisagem e lugar. Nesse direcionamento, o presente trabalho não se trata de um exercício poético focado num ‘produto final’, de um objeto fixo, mas de um exercício processual e relacional que se converge numa proposta metodológica de articulação da paisagem como um modo de ver e sentir e, que fundamenta uma ontologia geográfica de Carmo do Rio Claro no entrecruzamento da vida e a criação artística.
{"title":"Vivências e memórias, poéticas de afetos [re]experienciadas em referência aos fenômenos paisagísticos de Carmo do Rio Claro - Minas Gerais","authors":"F. Martins, Almir Nabozny","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24476","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24476","url":null,"abstract":"O presente artigo é um exercício de cruzamentos poéticos-artísticos-geográfico. Desse modo, a problemática proposta para essa prática direciona-se à compreensão de fenômenos paisagísticos vivenciados na cidade de Carmo do Rio Claro-MG, através de experiências de mundo encarnadas em obras de arte. Como objeto de reflexão e fundamentação teórica-metodológica, propõe-se o recorte de caminhos-questionamentos-proposições traçados pela geografia humanista em diálogo com a arte e a fenomenologia, cujo interesse de discussão, sobressai sobre as categorias espaciais de paisagem e lugar. Nesse direcionamento, o presente trabalho não se trata de um exercício poético focado num ‘produto final’, de um objeto fixo, mas de um exercício processual e relacional que se converge numa proposta metodológica de articulação da paisagem como um modo de ver e sentir e, que fundamenta uma ontologia geográfica de Carmo do Rio Claro no entrecruzamento da vida e a criação artística.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121424216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24893
P. Maior
O que é um livro? Se consultarmos o dicionário, encontraremos como significado, de modo bem geral, um conjunto de folhas de papel, coladas ou costuradas e cobertas por uma capa. Ele se distingue pelo gênero, pelo formato, pela edição. Mas, se perguntássemos como um livro pode funcionar, as respostas seriam as mais diversas, tamanha a subjetividade que enseja o questionamento. Particularmente, penso que um livro pode ser, a depender de algumas variáveis, um portal.
{"title":"Quem somos? De onde viemos? A que mundo visamos?O Movimento LGBTI+ em xeque","authors":"P. Maior","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24893","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24893","url":null,"abstract":"O que é um livro? Se consultarmos o dicionário, encontraremos como significado, de modo bem geral, um conjunto de folhas de papel, coladas ou costuradas e cobertas por uma capa. Ele se distingue pelo gênero, pelo formato, pela edição. Mas, se perguntássemos como um livro pode funcionar, as respostas seriam as mais diversas, tamanha a subjetividade que enseja o questionamento. Particularmente, penso que um livro pode ser, a depender de algumas variáveis, um portal.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121193118","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24459
Gisele Dutra Quevedo
Este texto busca retomar e conhecer a trajetória da proteção e da preservação do patrimônio no Brasil. Algo que se reveste de ainda mais importância na atualidade, principalmente diante dos atos de vandalização e de terrorismo contra o patrimônio perpetrados por radicais de extrema direita, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. Diante desse cenário se torna urgente e oportuno aprofundar a reflexão a respeito desse tema.Dito isso, justifico o interesse em realizar uma resenha da obra O Patrimônio em processo: Trajetória da Política Federal de Preservação no Brasil, de Maria Cecília Londres Fonseca que é uma espécie de manual sobre a trajetória da proteção e da preservação do patrimônio no Brasil, pois permite conhecer os desafios de dois momentos importantes nos processos de tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que são os períodos de 1930-1940 e de 1970-1980. A referida obra é um livro acadêmico que está em sua quarta edição, resultado da tese de doutorado em Sociologia da autora na Universidade de Brasília (concluído na década de 1990, em sua quarta edição foi revisado e ampliado). A publicação de 328 páginas divide-se em cinco capítulos: O patrimônio: uma questão de valor, A construção do patrimônio: perspectiva histórica, A fase heróica, A fase moderna, e A prática de tombamento 1970-1990.
{"title":"Resenha: O Patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil.","authors":"Gisele Dutra Quevedo","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24459","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24459","url":null,"abstract":"Este texto busca retomar e conhecer a trajetória da proteção e da preservação do patrimônio no Brasil. Algo que se reveste de ainda mais importância na atualidade, principalmente diante dos atos de vandalização e de terrorismo contra o patrimônio perpetrados por radicais de extrema direita, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. Diante desse cenário se torna urgente e oportuno aprofundar a reflexão a respeito desse tema.Dito isso, justifico o interesse em realizar uma resenha da obra O Patrimônio em processo: Trajetória da Política Federal de Preservação no Brasil, de Maria Cecília Londres Fonseca que é uma espécie de manual sobre a trajetória da proteção e da preservação do patrimônio no Brasil, pois permite conhecer os desafios de dois momentos importantes nos processos de tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que são os períodos de 1930-1940 e de 1970-1980. A referida obra é um livro acadêmico que está em sua quarta edição, resultado da tese de doutorado em Sociologia da autora na Universidade de Brasília (concluído na década de 1990, em sua quarta edição foi revisado e ampliado). A publicação de 328 páginas divide-se em cinco capítulos: O patrimônio: uma questão de valor, A construção do patrimônio: perspectiva histórica, A fase heróica, A fase moderna, e A prática de tombamento 1970-1990.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"170 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133580202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24887
Walter Francisco Figueiredo Lowande
O artigo[1] propõe uma reflexão sobre o papel político das práticas museais e patrimoniais em tempos de catástrofes ecológicas planetárias. Ao considerar que essas transformações biogeofísicas estão intimamente relacionadas ao colonialismo, o artigo defende a construção de museus contracoloniais colaborativos como forma de potencializar redes de resistência ecológica. O artigo também considera que os saberes ecológicos tradicionais de povos ameríndios e afrodiaspóricos conformam “patrimônios cosmológicos”, ligados a temporalidades e territorialidades contracoloniais, também chamando a atenção para o cuidado necessário para que essas heranças não sejam mais uma vez apropriadas por práticas coloniais. A viabilidade de uma prática patrimonial e museal contracolonial é demonstrada a partir do projeto Museus das Rexistências, que tem se dedicado a pensar e construir museus colaborativos e sustentáveis a partir de uma perspectiva contracolonial.
文章[1]提出了对博物馆和遗产实践在全球生态灾难时期的政治作用的反思。考虑到这些生物地球物理转变与殖民主义密切相关,本文为合作反殖民博物馆的建设进行了辩护,以增强生态抵抗网络。本文还认为,传统生态知识的原住民和afrodiaspóricos他们“网站空间”,与temporalidades territorialidades contracoloniais也指出需要这些遗产不被殖民实践适当的再一次。反殖民遗产和博物馆实践的可行性在“museu das rexistencias”项目中得到了证明,该项目致力于从反殖民的角度思考和建设合作和可持续的博物馆。
{"title":"Museus contracoloniais e patrimônios cosmológicos no Antropoceno","authors":"Walter Francisco Figueiredo Lowande","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24887","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24887","url":null,"abstract":"O artigo[1] propõe uma reflexão sobre o papel político das práticas museais e patrimoniais em tempos de catástrofes ecológicas planetárias. Ao considerar que essas transformações biogeofísicas estão intimamente relacionadas ao colonialismo, o artigo defende a construção de museus contracoloniais colaborativos como forma de potencializar redes de resistência ecológica. O artigo também considera que os saberes ecológicos tradicionais de povos ameríndios e afrodiaspóricos conformam “patrimônios cosmológicos”, ligados a temporalidades e territorialidades contracoloniais, também chamando a atenção para o cuidado necessário para que essas heranças não sejam mais uma vez apropriadas por práticas coloniais. A viabilidade de uma prática patrimonial e museal contracolonial é demonstrada a partir do projeto Museus das Rexistências, que tem se dedicado a pensar e construir museus colaborativos e sustentáveis a partir de uma perspectiva contracolonial. \u0000 \u0000 \u0000 ","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"1503 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127441197","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24888
M. Silva, Maria Fernanda dos Santos Martins, R. Dantas, A. W. Kellner
Este artigo tem como objetivo problematizar a iniciativa de uma instituição museológica bicentenária – o Museu Nacional, em relação à idealização e confecção de sua Primeira Cápsula do Tempo. O Museu Nacional sofreu um incêndio de fortes proporções em 02 de setembro de 2018. Posteriormente, foi dado início a um processo de ações para a reconstrução de sua edificação, a recomposição de seu acervo e a reestruturação acadêmico-científica. Motivados pelo momento das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, elaborou-se uma Cápsula do Tempo que merece ser registrada (com apresentação de seu processo de constituição e seu conteúdo). A Cápsula representa a preocupação com a preservação das principais ações realizadas pela instituição, assim como os sentimentos e expectativas das instituições parceiras e dos incentivadores, trazendo suas reflexões para o futuro, com base na experiência do passado. As ações objetivaram salvaguardar a memória acadêmica, cultural e científica do Museu Nacional/UFRJ.
{"title":"A Cápsula do Tempo do Museu Nacional/UFRJ: uma iniciativa para a preservação da memória acadêmica, cultural e científica","authors":"M. Silva, Maria Fernanda dos Santos Martins, R. Dantas, A. W. Kellner","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24888","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24888","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo problematizar a iniciativa de uma instituição museológica bicentenária – o Museu Nacional, em relação à idealização e confecção de sua Primeira Cápsula do Tempo. O Museu Nacional sofreu um incêndio de fortes proporções em 02 de setembro de 2018. Posteriormente, foi dado início a um processo de ações para a reconstrução de sua edificação, a recomposição de seu acervo e a reestruturação acadêmico-científica. Motivados pelo momento das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, elaborou-se uma Cápsula do Tempo que merece ser registrada (com apresentação de seu processo de constituição e seu conteúdo). A Cápsula representa a preocupação com a preservação das principais ações realizadas pela instituição, assim como os sentimentos e expectativas das instituições parceiras e dos incentivadores, trazendo suas reflexões para o futuro, com base na experiência do passado. As ações objetivaram salvaguardar a memória acadêmica, cultural e científica do Museu Nacional/UFRJ.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123467900","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-16DOI: 10.15210/rmr.v15i29.24886
Fernanda Tomiello, M. Polidori, M. Polidori
O tambor de sopapo é um instrumento de grandes dimensões, feito originalmente com tronco de árvore e couro, cuja origem é associada às charqueadas. Este artigo aborda o seu papel na cultura, memória e identidade da comunidade afro-sul-riograndense, percorrendo sua trajetória, desde suas origens até a contemporaneidade. A discussão aponta o sopapo como um dos elos que conecta a herança africana, as memórias traumáticas do período da escravidão e o contexto cultural contemporâneo. Nesse caminho, o risco de esquecimento se revela como potência na promoção de uma reinvenção e reinserção do tambor como elemento identitário, em diferentes situações e lugares. As conclusões indicam que a memória e a identidade associadas ao sopapo parecem se metaforizar na intensidade e duração do seu som grave, ou seja, na sua capacidade de resistência e reinvenção em cada contexto, conectando gerações.
{"title":"O tambor de sopapo e a ressignificação de memórias traumáticas","authors":"Fernanda Tomiello, M. Polidori, M. Polidori","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24886","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24886","url":null,"abstract":"O tambor de sopapo é um instrumento de grandes dimensões, feito originalmente com tronco de árvore e couro, cuja origem é associada às charqueadas. Este artigo aborda o seu papel na cultura, memória e identidade da comunidade afro-sul-riograndense, percorrendo sua trajetória, desde suas origens até a contemporaneidade. A discussão aponta o sopapo como um dos elos que conecta a herança africana, as memórias traumáticas do período da escravidão e o contexto cultural contemporâneo. Nesse caminho, o risco de esquecimento se revela como potência na promoção de uma reinvenção e reinserção do tambor como elemento identitário, em diferentes situações e lugares. As conclusões indicam que a memória e a identidade associadas ao sopapo parecem se metaforizar na intensidade e duração do seu som grave, ou seja, na sua capacidade de resistência e reinvenção em cada contexto, conectando gerações.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122257772","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}