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Abstract
Este artigo busca compartilhar determinados apontamentos sobre a pesquisa-arte elaborada no campo dos Estudos em Dança. Para tanto, traça-se um percurso que tem como foco as práticas artísticas de ascendência africana ou indígena. Parte-se da seguinte problemática: “por que estabelecer no contexto dos debates da prática como pesquisa um recorte de caráter étnico-racial?”. Supõe-se que as práticas artísticas produzidas por subjetividades racialmente minoritárias são sínteses de uma experiência histórica e de uma qualidade de saber vinculadas às vivências coletivas de resistências em contextos de guerra. Parte-se da ideia de guerra como uma condição histórica implementada pelo colonialismo no campo da vida social que fomenta destruição e morte. Como consequência, apresenta-se a categoria ecodanças como um conjunto de práticas artísticas pretas e indígenas que produzem políticas de vida e compartilha-se o sentido atribuído à ideia de aquilombúnquers. Espera-se colaborar com os debates estruturados no campo da prática como pesquisa.