{"title":"A MULHER COM DEFICIÊNCIA: UMA CRÍTICA FEMINISTA SOB A PERSPECTIVA DA ÉTICA DO CUIDADO","authors":"Roselandia Coelho Rocha","doi":"10.48075/educare.v18i46.30794","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo objetiva discutir o papel da mulher com deficiência no seio do seu próprio movimento social, assumindo como base, as críticas feministas iniciadas por Jeny Morris aos pressupostos dos teóricos que fundamentaram a Teoria Social da deficiência. Trata-se de uma revisão teórica, analítica e descritiva. Esperamos estar contribuindo para a formulação de algumas inferências sobre o fenômeno tratado, considerando-o multifacetado, polissêmico, polimorfo e multidimensional. Discutimos a opressão como elemento unificador no contexto da Teoria Social da Deficiência entretanto, é essencial que haja maior discussão para compreensão das especificidades da mulher com deficiência, no seio dos múltiplos movimentos nucleados aos quais chamamos de subconjuntos que, unidos, vão formar o conjunto do movimento social da deficiência. Estas inferências convergem, por fim, para a identificação das políticas públicas, as quais são genericamente elaboradas e, em decorrência da limitação de expressividade, algumas categorias têm sido negligenciadas. Daí a importância dessas políticas passarem a ser elaboradas na direção de apreciar as pluralidades e singularidades e de promover ações afirmativas assecuratórias para que a mulher com deficiência possa desempenhar seus papéis e conquistar um maior reconhecimento social e oportunidade laboral.","PeriodicalId":228791,"journal":{"name":"Educere et Educare","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educere et Educare","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/educare.v18i46.30794","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo objetiva discutir o papel da mulher com deficiência no seio do seu próprio movimento social, assumindo como base, as críticas feministas iniciadas por Jeny Morris aos pressupostos dos teóricos que fundamentaram a Teoria Social da deficiência. Trata-se de uma revisão teórica, analítica e descritiva. Esperamos estar contribuindo para a formulação de algumas inferências sobre o fenômeno tratado, considerando-o multifacetado, polissêmico, polimorfo e multidimensional. Discutimos a opressão como elemento unificador no contexto da Teoria Social da Deficiência entretanto, é essencial que haja maior discussão para compreensão das especificidades da mulher com deficiência, no seio dos múltiplos movimentos nucleados aos quais chamamos de subconjuntos que, unidos, vão formar o conjunto do movimento social da deficiência. Estas inferências convergem, por fim, para a identificação das políticas públicas, as quais são genericamente elaboradas e, em decorrência da limitação de expressividade, algumas categorias têm sido negligenciadas. Daí a importância dessas políticas passarem a ser elaboradas na direção de apreciar as pluralidades e singularidades e de promover ações afirmativas assecuratórias para que a mulher com deficiência possa desempenhar seus papéis e conquistar um maior reconhecimento social e oportunidade laboral.