{"title":"Nos trilhos do trem: as relações estéticas entre Mário de Andrade e Blaise Cendrars","authors":"Natalia Aparecida Bisio de Araujo","doi":"10.35499/tl.v15i2.11430","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo analisar as relações estéticas entre a obra de Mário de Andrade e do vanguardista Blaise Cendrars. Sabe-se que a primeira fase do Modernismo brasileiro foi marcada pela articulação com as correntes das Vanguardas Europeias. Em tal contexto, avaliaremos a hipótese de que Blaise Cendrars tenha sido um dos elos de ligação entre as tendências estrangeiras e o projeto artístico nacional modernista. Para a análise comparada das relações estéticas entre o poeta brasileiro e o vanguardista, foram escolhidos o “Noturno de Belo Horizonte” (1924), poema de Clã do Jabuti, as “Crônicas de Malazarte VIII” (1924) e La Prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France (1913), longo livro verbo-visual de Cendrars, pois é possível perceber um profundo diálogo entre os textos, pautados em experiências de viagem de trem. Como embasamento teórico, serão consideradas as teorias e críticas da poesia em geral, assim como estudos sobre a estética vanguardista e modernista.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Tabuleiro de Letras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11430","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho tem como objetivo analisar as relações estéticas entre a obra de Mário de Andrade e do vanguardista Blaise Cendrars. Sabe-se que a primeira fase do Modernismo brasileiro foi marcada pela articulação com as correntes das Vanguardas Europeias. Em tal contexto, avaliaremos a hipótese de que Blaise Cendrars tenha sido um dos elos de ligação entre as tendências estrangeiras e o projeto artístico nacional modernista. Para a análise comparada das relações estéticas entre o poeta brasileiro e o vanguardista, foram escolhidos o “Noturno de Belo Horizonte” (1924), poema de Clã do Jabuti, as “Crônicas de Malazarte VIII” (1924) e La Prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France (1913), longo livro verbo-visual de Cendrars, pois é possível perceber um profundo diálogo entre os textos, pautados em experiências de viagem de trem. Como embasamento teórico, serão consideradas as teorias e críticas da poesia em geral, assim como estudos sobre a estética vanguardista e modernista.