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Abstract
Apresentamos o método de pesquisa artística animista Agama Fo, criado pelo artista Ewe Anani Sanouvi, como una proposta de epistemologia e pesquisa antropológica que contesta parâmetros coloniais, etnocêntricos, androcêntricos e logocêntricos. Ao mesmo tempo, considerando a antropologia como um modo de pensar as possibilidades de existência dos seres humanos, entendemos este modo de conhecimento também como uma práxis micro/cosmpolítica particular que questiona a noção e experiência colonialocénica de individuo antropocêntrica capitalista e treina humanes sensíveis ao seu lugar no mundo como seres da e na terra.
Situades no diálogo entre a proposta de performance pesquisa em antropologia, os estudos da performance e a prática e transmissão de Agama Fo exploramos como experiências animistas/corporais como esta podem ser “boas para sentir/pensar” problemas antropológicos. Neste sentido destacamos a condição encarnada e situada das nossas imaginações socioantropológicas, contestamos standpoints logocéntricos e estimulamos a expansão dos modos somáticos de atenção na produção de conhecimento. Enfatizamos o modo em que a epistemologia de Agama Fo envolve a formação de mediadores não antropocentriques, ligades com temporalidades cíclicas e ancestrais que buscam construir refúgios situades em geopolíticas colonialocénicas.