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Abstract
O artigo trata de pesquisa com figuras femininas que sustentam pesos na cabeça e que concebe a imagem do corpo para além da dimensão estético-formalista. Ao buscar uma episteme para o que nomeou de “corpo-cariátide”, a pesquisa realiza uma montagem imagética ao modo do Atlas Mnemosyne de Aby Warburg e da sua visada transdisciplinar. Com o auxílio dos estudos de Georges Didi-Huberman sobre as experiências significativas da emoção provocadas pelas obras de arte, aborda os conceitos de Nachleben e Pathosformel e afirma as dimensões poéticas e político-pedagógicas na história das imagens. Associada a perspectivas da Filosofia da Diferença, pensa a imagem enquanto presença, que move sentidos e ensina modos de ser, existir e viver, revela argumentos interimagéticos na sobrevivência das imagens, e evidencia a constituição de saberes transversais nas intersecções entre a Filosofia, a História e o ensino das Artes Visuais.