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Abstract
A partir de pesquisas realizadas em torno das memórias, esse trabalho tem como objetivos colher narrativas de pessoas mais velhas quanto ao fenômeno da seca (retirantes ou não) e conhecer a percepção delas em relação à convivência com esse período de estiagem. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que empregou a técnica de História Oral, proposta por Thompson (2002), com base nos estudos sobre memória coletiva de Halbwachs (2013). Os depoentes descreveram cirurgicamente o cenário do enfrentamento das estiagens na figura do trabalho árduo, da dependência das políticas públicas, da imigração, da fome e das mazelas sociais decorrentes da escassez de água. Conclui-se, que as políticas públicas ensejaram mudanças significativas no percurso das sucessivas estiagens, através de medidas implantadas pelos governos, porém, com redução tímida dos impactos sobre a população acometida pelos danos das secas no semiárido nordestino, e por que não dizer, no município de São Miguel/RN.