Ieda Maria Bortolotto, Nathalia Ebehardt Ziolkowski, Rosane Juraci Bastos Gomes, Fernanda Savicki de Almeida, R. P. Campos, C. Aoki
{"title":"MULHERES EM REDE: CONECTANDO SABERES SOBRE PLANTAS ALIMENTÍCIAS DO CERRADO E PANTANAL","authors":"Ieda Maria Bortolotto, Nathalia Ebehardt Ziolkowski, Rosane Juraci Bastos Gomes, Fernanda Savicki de Almeida, R. P. Campos, C. Aoki","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10374","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho e? discutir a ac?a?o das mulheres na produc?a?o de alimentos a partir de plantas nativas e a importa?ncia da rede que as conectam em Mato Grosso do Sul. Como objetivos especi?ficos, procuramos identificar e analisar: o histo?rico de projetos nesta tema?tica; as demandas que surgiram nas comunidades extrativistas; as estrate?gias de criac?a?o e fortalecimento da rede que conecta as mulheres e seus saberes; os principais desafios para a construc?a?o da rede e a importa?ncia das mulheres em relac?a?o aos temas abordados. Os dados foram obtidos por meio de ana?lise documental, com consulta a relato?rios te?cnico-cienti?ficos (e sites) de projetos de extensa?o e de pesquisa produzidos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e ONGs. As pesquisas foram desenvolvidas a partir de observac?a?o participante e mapeamento participativo em comunidades rurais e urbanas. Todos os projetos (pesquisa ou extensa?o) que resultaram nos relato?rios te?cnico-cienti?ficos foram desenvolvidos com a anue?ncia dos representantes das comunidades. Os resultados mostram uma rede conectando as ac?o?es de mulheres da Cie?ncia e de 34 comunidades rurais. Essa rede foi identificada em dez munici?pios do Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente na regia?o conhecida como Corredor do Extrativismo (conexa?o Cerrado/Pantanal). As mulheres te?m trabalhado em projetos pioneiros de extrac?a?o e comercializac?a?o de frutos nativos. Apesar das dificuldades, como a sobreposic?a?o ao trabalho dome?stico, essas se estruturam e cooperam a partir das demandas locais. Elas se organizam em associac?o?es, cooperativas, redes ou projetos para tomar deciso?es, dar e receber treinamento e enfrentar o desafio de participar de feiras e outros eventos.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-05-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10374","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste trabalho e? discutir a ac?a?o das mulheres na produc?a?o de alimentos a partir de plantas nativas e a importa?ncia da rede que as conectam em Mato Grosso do Sul. Como objetivos especi?ficos, procuramos identificar e analisar: o histo?rico de projetos nesta tema?tica; as demandas que surgiram nas comunidades extrativistas; as estrate?gias de criac?a?o e fortalecimento da rede que conecta as mulheres e seus saberes; os principais desafios para a construc?a?o da rede e a importa?ncia das mulheres em relac?a?o aos temas abordados. Os dados foram obtidos por meio de ana?lise documental, com consulta a relato?rios te?cnico-cienti?ficos (e sites) de projetos de extensa?o e de pesquisa produzidos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e ONGs. As pesquisas foram desenvolvidas a partir de observac?a?o participante e mapeamento participativo em comunidades rurais e urbanas. Todos os projetos (pesquisa ou extensa?o) que resultaram nos relato?rios te?cnico-cienti?ficos foram desenvolvidos com a anue?ncia dos representantes das comunidades. Os resultados mostram uma rede conectando as ac?o?es de mulheres da Cie?ncia e de 34 comunidades rurais. Essa rede foi identificada em dez munici?pios do Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente na regia?o conhecida como Corredor do Extrativismo (conexa?o Cerrado/Pantanal). As mulheres te?m trabalhado em projetos pioneiros de extrac?a?o e comercializac?a?o de frutos nativos. Apesar das dificuldades, como a sobreposic?a?o ao trabalho dome?stico, essas se estruturam e cooperam a partir das demandas locais. Elas se organizam em associac?o?es, cooperativas, redes ou projetos para tomar deciso?es, dar e receber treinamento e enfrentar o desafio de participar de feiras e outros eventos.