{"title":"Atravessamentos subterrâneos da serpente e da ninfa entre Aby Warburg e Carolee Schneemann","authors":"Vera Pugliese","doi":"10.36025/arj.v9i1.29686","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo propõe retornar a conceitos operatórios cunhados por Aby Warburg, para explorar sua potência heurística na historiografia da arte contemporânea, mediante a problematização da expansão do gesto pictórico de Carolee Schneemann em performances inaugurais dos anos 1960. A abertura da obra de Schneemann mediante preceitos teórico-metodológicos warburguianos, revela-se como montagem de tempos heterogêneos, no que concerne às noções de ninfa como objeto teórico e de representação, entre os poderes miméticos propiciatórios e o conceito clássico de mimesis. Para tal, são discutidos elementos dos retornos a Warburg por Hubert Damisch e Georges Didi-Huberman. O diálogo proposto permite refletir sobre a utilização de regimes de temporalidade e de visualidade, agenciados em função de problemas que emergem dos deslocamentos epistêmicos de seus atravessamentos subterrâneos, em especial acerca do estatuto poético e teórico da fotografia nas obras de Warburg e Schneemann.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29686","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo propõe retornar a conceitos operatórios cunhados por Aby Warburg, para explorar sua potência heurística na historiografia da arte contemporânea, mediante a problematização da expansão do gesto pictórico de Carolee Schneemann em performances inaugurais dos anos 1960. A abertura da obra de Schneemann mediante preceitos teórico-metodológicos warburguianos, revela-se como montagem de tempos heterogêneos, no que concerne às noções de ninfa como objeto teórico e de representação, entre os poderes miméticos propiciatórios e o conceito clássico de mimesis. Para tal, são discutidos elementos dos retornos a Warburg por Hubert Damisch e Georges Didi-Huberman. O diálogo proposto permite refletir sobre a utilização de regimes de temporalidade e de visualidade, agenciados em função de problemas que emergem dos deslocamentos epistêmicos de seus atravessamentos subterrâneos, em especial acerca do estatuto poético e teórico da fotografia nas obras de Warburg e Schneemann.