H. Fernandes, F. Rodrigues, A. P. Ribeiro, David Miguel Almeida Amaral, Miguel Gomes Sá Júnior
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Abstract
Qualquer organização tem como estratégia alcançar as metas e os objetivos previamente definidos, contudo as mesmas são influenciadas por fatores internos e externos, que tornam o caminho para as suas metas e objetivos mais ou menos difíceis de alcançar. Este processo que torna o alcance dos objetivos mais ou menos difícil de alcançar denomina-se de risco.
O risco é um fator que está constantemente associado ao processo de tomada de decisão. O objetivo das organizações é gerir e minimizar ao máximo este fator, ou seja, identificar e analisar os riscos que estão inerentes à decisão que se pretende tomar, para que a organização consiga estabelecer uma melhor estratégia de suportar os mesmos e ao mesmo tempo atingir os seus objetivos.
A gestão de risco pode ser aplicada a qualquer tipo de organização, no entanto, neste trabalho pretendemos abordar com maior primazia a gestão do risco no setor público, uma vez que, o setor público apresenta uma estrutura muito mais alargada e complexa do que o setor privado, e onde a presença de várias entidades muitas das vezes conduz a conflitos de interesses, mas também por ser um setor onde a burocracia está muito presente, tudo isto afeta negativamente o processo de tomada de decisão, e em consequência o grau e a variedade do risco que esta atividade apresenta.
O objetivo do setor público é satisfazer as necessidades básicas da sociedade, como tal toda a atividade e responsabilidade deste setor é maior, uma vez que tem de assegurar à população que nenhum risco corrente ou futuro ameaça aquilo que lhes é garantido.
Dadas estas responsabilidades, em setores cruciais que atendem à população como: defesa, segurança, educação e saúde, o setor público apresenta complexidades muito mais alargadas e por isso torna a tarefa da gestão do risco maior. Assim sendo, pretendemos com este artigo realizar uma revisão sistemática da literatura existente da temática em causa.