Ludmilla Carla de Castro Borges, Gabriel Antunes Campos Ferreira, Soraya Oliveira Moura, Thiago de Almeida Prado Naves Carneiro, Alice Poliana Souza da Silva, Rafael Machado de Araújo, Sarah Rubhânia Machado da Costa Morais, Lucas Lobianco De Matheo, Palloma Rodrigues de Andrade, Wagner Coelho de Albuquerque Pereira, L. Maggi
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Abstract
Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico, obstétrico e clínico das mulheres puérperas com ingurgitamento mamário na cidade de Rio Branco, Acre. Métodos: Estudo observacional, descritivo, de campo e com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril de 2021 até março de 2022 e foram incluídas no estudo 92 puérperas selecionadas de acordo com a demanda do serviço de saúde à medida em que apareciam os casos com o ingurgitamento mamário. Resultados: A faixa de idade da amostra foi de 25 a 34 anos. A maioria casada ou em união estável, de zona urbana, de cor parda e com ensino médio completo tendo uma renda de até 1 salário-mínimo e ocupação do lar. Já o perfil obstétrico foi visto que 12% teve IST; 6,5% fumaram e 7,5% ingeriram álcool durante a gestação; 38% apresentaram trauma perineal. A maioria não recebeu orientações sobre a amamentação, eram multíparas (68,5%), realizaram parto vaginal (54,3%) e lactentes a termo (84,8%). Em relação aos dados clínicos, a maioria apresentou mastalgia e não apresentou fissuras nas mamas, febre, fadiga, edema axilar ou hiperemia. Conclusão: Foi descrito o perfil das puérperas com ingurgitamento mamário em Rio Branco. Esse estudo demostrou a necessidade dos profissionais de saúde de difundir melhor as informações sobre o aleitamento materno, já que a maioria das gestantes foram em todas as consultas de pré-natais, e poucas recebiam orientações. Dessa forma, acredita-se que mudando esse panorama haverá diminuição do número de casos de desmame precoce e maior prevenção das intercorrências mamárias.