{"title":"PENSANDO NA VIOLÊNCIA URBANA EM CAMPOS DOS GOYTACAZES E MELHORANDO A ESCRITA","authors":"Deonício dos Santos Benvindo","doi":"10.17115/2358-8411/v3n3a8","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os alunos do Proeja do IFF, Campus Centro, apresentam muitas dificuldades na leitura e producao de textos, fenomeno recorrente nos seis modulos do curso de Eletrotecnica. O presente trabalho faz parte do projeto “Pensando na violencia urbana em Campos dos Goytacazes e melhorando a escrita” - um processo de reflexao filosofica e producao de texto como estrategia pedagogica da disciplina Filosofia para levantar causas e solucoes ao problema. Fundamentando-se na obra Da Violencia de Hanna Arendt, esse estudo esta sendo desenvolvido com o Modulo II do supracitado curso. Questionario de pesquisa foi aplicado a uma amostra de 12 alunos, visando levantar dados do historico escolar e possiveis causas de sua dificuldade com a escrita. Resultados preliminares apontam uma conjugacao de causas da dificuldade dos alunos com a escrita: desinteresse pessoal, dificuldade pessoal de aprendizagem da Lingua Portuguesa e a metodologia dos professores desta disciplina. “Comunicar melhor” e o que eles esperam como principal resultado do projeto, pois “gostam de estudar”. A analise inicial sugere-nos concluir que a pratica reflexiva e condicao basica para a criacao de ideias e a forma como estas se estruturam no texto. A orientacao e producao de textos sao dois momentos profundamente implicados e fundamentais na superacao da dificuldade de escrita dos participantes do projeto. Importante ressaltar ainda a relevância social do Proeja como politica de inclusao social e qualificacao profissional, pois os dados da pesquisa mostram ser 25 (vinte e cinco) anos a media de idade dos seus alunos e com mais de 10 (dez) anos em media longe dos bancos escolares.","PeriodicalId":178768,"journal":{"name":"LINKSCIENCEPLACE - Interdisciplinary Scientific Journal","volume":"76 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"LINKSCIENCEPLACE - Interdisciplinary Scientific Journal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17115/2358-8411/v3n3a8","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os alunos do Proeja do IFF, Campus Centro, apresentam muitas dificuldades na leitura e producao de textos, fenomeno recorrente nos seis modulos do curso de Eletrotecnica. O presente trabalho faz parte do projeto “Pensando na violencia urbana em Campos dos Goytacazes e melhorando a escrita” - um processo de reflexao filosofica e producao de texto como estrategia pedagogica da disciplina Filosofia para levantar causas e solucoes ao problema. Fundamentando-se na obra Da Violencia de Hanna Arendt, esse estudo esta sendo desenvolvido com o Modulo II do supracitado curso. Questionario de pesquisa foi aplicado a uma amostra de 12 alunos, visando levantar dados do historico escolar e possiveis causas de sua dificuldade com a escrita. Resultados preliminares apontam uma conjugacao de causas da dificuldade dos alunos com a escrita: desinteresse pessoal, dificuldade pessoal de aprendizagem da Lingua Portuguesa e a metodologia dos professores desta disciplina. “Comunicar melhor” e o que eles esperam como principal resultado do projeto, pois “gostam de estudar”. A analise inicial sugere-nos concluir que a pratica reflexiva e condicao basica para a criacao de ideias e a forma como estas se estruturam no texto. A orientacao e producao de textos sao dois momentos profundamente implicados e fundamentais na superacao da dificuldade de escrita dos participantes do projeto. Importante ressaltar ainda a relevância social do Proeja como politica de inclusao social e qualificacao profissional, pois os dados da pesquisa mostram ser 25 (vinte e cinco) anos a media de idade dos seus alunos e com mais de 10 (dez) anos em media longe dos bancos escolares.