Ana Cláudia Batista da Silva, Kelly Almeida de Oliveira, Gleiciane Brandão Carvalho
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Abstract
Este artigo é um recorte de uma monografia, que traz uma abordagem acerca de mulheres Quebradeiras de coco babaçu que lutaram por terra, preservação das palmeiras, livre acesso aos babaçuais, construção identitária e voz na sociedade. Isso contribuiu para que obtivessem diversas aprendizagens, a partir da reivindicação dos seus direitos e do desenvolvimento de habilidades por meio do extrativismo do coco babaçu. São pessoas que desenvolveram a aprendizagem indireta da matemática em seus trabalhos diários. Partindo desse pressuposto, este trabalho baseia-se no seguinte questionamento: como as mulheres Quebradeiras de coco babaçu da Associação Extrativista de Timbiras/MA, utilizam a matemática em seu cotidiano? Desse modo, objetivamos compreender como as mulheres Quebradeira de coco babaçu da Associação Extrativista de Timbiras utilizam a matemática em seu cotidiano, considerando a experiência dessas mulheres e o contexto sócio-ambiental. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica com autoras/es que abordam sobre a Etnomatemática, como D’ Ambrósio (1998) e Knijnik (1996) e ainda, Oliveira (2019) que discute sobre a utilização da Matemática por Quebradeiras de coco babaçu. Além disso, realizamos uma pesquisa de campo, com observações, entrevistas e diálogos informais, os quais foram registrados em gravação e em diário de campo. Percebemos a utilização da Matemática no cotidiano das mulheres Quebradeiras de coco babaçu nesta Associação e apresentamos como ocorre a utilização da matemática na produção e venda dos produtos do coco babaçu. Desse modo, foi possível apreender que as mulheres Quebradeiras de coco babaçu da ASSEXTIM fazem utilização Etnomatemática