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Abstract
Neste ensaio reflito sobre os modos como Rastas criam e recriam Kingston habitando-a com sua presença física, suas narrativas e seu léxico. A Kingston Rastafari é construídos sobre diversas camadas semânticas e políticas, e a questão dos topônimos emergiu nas mais diversas interações que tive com meus interlocutores ao longo de meu trabalho de campo. Para além da toponímia rastafari, reflito também sua presença; seus corpos marcados por índices de pertencimento ao Movimento Rastafari; as decorações de muros e casas com cores e motivos rastafari, as narrativas de eventos ocorridos em certos locais. Explorar os modos de ocupação de Kingston pelos rastas é uma forma de analisar como diferentes pessoas e coletivos se posicionam e agem em relação à memória social, cidadania, utilização e acesso aos espaços públicos, acesso a direitos e reparação pelos ciclos de violência estatal aos quais foram submetidos ao longo da história.