{"title":"Rupturas e omissões entre manipular, ver, dizer e escrever","authors":"Célia Fink Brandt, M. Moretti","doi":"10.5007/1981-1322.2023.e94283","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As observações centraram-se na experiência de um procedimento que tratou de um modo de introduzir a geometria. O objetivo primordial do ensino era, primeiramente, ensinar os alunos a verem figuras como os matemáticos as veem, pois, esta condição é essencial para a aquisição de conhecimentos em geometria e para se torná-los capazes de utilizá-los em outra situação. Concretamente isso significa que é necessário, primeiramente, fazer com que os alunos passem da maneira natural de ver as figuras, que consiste em um reconhecimento perceptivo imediato de contornos fechados em 2D, à maneira matemática de olhá-las que, ao contrário, focaliza retas e segmentos 1D e pontos de intersecção 0D. Isto leva a ver uma rede de retas subjacentes às diferentes formas 2D reconhecidas em um primeiro olhar (Duval, 2005; Duval e Godin, 2005).","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2023.e94283","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
As observações centraram-se na experiência de um procedimento que tratou de um modo de introduzir a geometria. O objetivo primordial do ensino era, primeiramente, ensinar os alunos a verem figuras como os matemáticos as veem, pois, esta condição é essencial para a aquisição de conhecimentos em geometria e para se torná-los capazes de utilizá-los em outra situação. Concretamente isso significa que é necessário, primeiramente, fazer com que os alunos passem da maneira natural de ver as figuras, que consiste em um reconhecimento perceptivo imediato de contornos fechados em 2D, à maneira matemática de olhá-las que, ao contrário, focaliza retas e segmentos 1D e pontos de intersecção 0D. Isto leva a ver uma rede de retas subjacentes às diferentes formas 2D reconhecidas em um primeiro olhar (Duval, 2005; Duval e Godin, 2005).