{"title":"Aproximações entre a empatia de Edith Stein e a preocupação materna primária de Winnicott","authors":"A. Oliveira, Andrés Eduardo Aguirre Antúnez","doi":"10.22409/AYVU.V4I2.22241","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo discute uma aproximação entre dois autores, Edith Stein da fenomenologia e Winnicott da psicanálise, para refletir a ética da clínica psicológica. Colocam-se em diálogo dois conceitos, o de “preocupação materna primária” de Winnicott e o de “empatia” na fenomenologia de Edith Stein. Nota-se que os conceitos discutidos se referem a algo que existe no ser humano que é anterior a percepção e a todos os processos cognitivos e cognoscitivos, algo que é da ordem do ontológico. Tal aproximação mostra que ambos os autores entendem que há um aspecto que é fundamentalmente humano na constituição do sujeito, e esse possibilita a intersubjetividade. Nas implicações para a clínica, acreditamos que o que é fundamentalmente humano possibilitando a intersubjetividade se funda no reconhecimento da alteridade e no cuidado ético do ser humano em relação ao outro.","PeriodicalId":110300,"journal":{"name":"Ayvu: Revista de Psicologia","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ayvu: Revista de Psicologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/AYVU.V4I2.22241","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo discute uma aproximação entre dois autores, Edith Stein da fenomenologia e Winnicott da psicanálise, para refletir a ética da clínica psicológica. Colocam-se em diálogo dois conceitos, o de “preocupação materna primária” de Winnicott e o de “empatia” na fenomenologia de Edith Stein. Nota-se que os conceitos discutidos se referem a algo que existe no ser humano que é anterior a percepção e a todos os processos cognitivos e cognoscitivos, algo que é da ordem do ontológico. Tal aproximação mostra que ambos os autores entendem que há um aspecto que é fundamentalmente humano na constituição do sujeito, e esse possibilita a intersubjetividade. Nas implicações para a clínica, acreditamos que o que é fundamentalmente humano possibilitando a intersubjetividade se funda no reconhecimento da alteridade e no cuidado ético do ser humano em relação ao outro.