Norma Silvia Trindade Lima, Mariana Semião de Lima
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Abstract
O ensaio propõe pensar a educação infantil como um território-terreiro formativo privilegiado, reconhecendo como urgente e necessária a problematização do racismo epistêmico no curso da geopolítica do conhecimento colonial e seus processos de colonialidade nos âmbitos do saber, do ser e do poder. Como sujeitos da experiência em diálogos com o pensamento decolonial e autores contemporâneos que discutem brasilidades, ponderamos que as epistemes macumbísticas, compreendidas como um feixe múltiplo de práticas culturais afrodiaspóricas, como as capoeiras e os candomblés, podem, como potências analíticas, mobilizar e ampliar as fronteiras e gramáticas formativas de novas gerações, na perspectiva inclusiva e antirracista, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e com a Lei 10.639/2003