{"title":"As múltiplas vozes de Davi Kopenawa: por uma escrita em multidão","authors":"Fernanda Latronico da Silva","doi":"10.11606/issn.1984-1124.i28p150-168","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A proposição do presente texto é abordar a produção da escrita, a constituição do texto como ato coletivo, como expressão de múltiplas vozes. Uma escrita em multidão, cujos sentidos e significados são desenvolvidos a partir de transfigurações de outras vozes, outros ensinamentos, intuídos pela perspectiva ameríndia. Texto-gira, cujas palavras são incorporadas pelos autores-outros que integram a escritura comum desse movimento. Um texto que não se faz sozinho, assim como o xamã, conforme desenhado por Davi Kopenawa, que se desenvolve em-relação-a, tornando-se outro, e que se abre para o saber-do-corpo, dando forma, assim, à carne da vida na escritura do texto.","PeriodicalId":371417,"journal":{"name":"Revista Criação & Crítica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Criação & Crítica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i28p150-168","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A proposição do presente texto é abordar a produção da escrita, a constituição do texto como ato coletivo, como expressão de múltiplas vozes. Uma escrita em multidão, cujos sentidos e significados são desenvolvidos a partir de transfigurações de outras vozes, outros ensinamentos, intuídos pela perspectiva ameríndia. Texto-gira, cujas palavras são incorporadas pelos autores-outros que integram a escritura comum desse movimento. Um texto que não se faz sozinho, assim como o xamã, conforme desenhado por Davi Kopenawa, que se desenvolve em-relação-a, tornando-se outro, e que se abre para o saber-do-corpo, dando forma, assim, à carne da vida na escritura do texto.