A MISÉRIA DA RAZÃO E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: O PORQUÊ DE A BURGUESIA HOJE NÃO PODER DEFENDER UMA EDUCAÇÃO VERDADEIRAMENTE AUTÔNOMA, CRÍTICA E CRIATIVA A DESPEITO DE SEUS DISCURSOS
{"title":"A MISÉRIA DA RAZÃO E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: O PORQUÊ DE A BURGUESIA HOJE NÃO PODER DEFENDER UMA EDUCAÇÃO VERDADEIRAMENTE AUTÔNOMA, CRÍTICA E CRIATIVA A DESPEITO DE SEUS DISCURSOS","authors":"Lucas Sá Mattosinho, Maria da Graça Mello Magnoni","doi":"10.18817/26755122.26.01.2022.2904","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nos últimos anos tem-se percebido, nos documentos oficiais em educação, a necessidade de se desenvolver nos jovens algumas capacidades específicas, das quais se destacam a autonomia, o senso crítico e a criatividade. Todavia, a inserção e a valorização de tais competências nos currículos contemporâneos não decorreu de uma pressão organizada das classes trabalhadoras, ao contrário, quem garantiu sua implementação foram capitalistas, principalmente ligados à indústria e ao mercado financeiro, através de várias fundações e instituições. Isso posto, nosso texto busca, através de uma retomada histórica dos pressupostos do racionalismo e das análises das skills mais requisitadas pelo capital, demonstrar que a burguesia não pode defender irrestritamente uma educação pública autônoma, crítica e criativa no seu sentido mais humanista.","PeriodicalId":438558,"journal":{"name":"Revista Ciência Geográfica","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ciência Geográfica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18817/26755122.26.01.2022.2904","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Nos últimos anos tem-se percebido, nos documentos oficiais em educação, a necessidade de se desenvolver nos jovens algumas capacidades específicas, das quais se destacam a autonomia, o senso crítico e a criatividade. Todavia, a inserção e a valorização de tais competências nos currículos contemporâneos não decorreu de uma pressão organizada das classes trabalhadoras, ao contrário, quem garantiu sua implementação foram capitalistas, principalmente ligados à indústria e ao mercado financeiro, através de várias fundações e instituições. Isso posto, nosso texto busca, através de uma retomada histórica dos pressupostos do racionalismo e das análises das skills mais requisitadas pelo capital, demonstrar que a burguesia não pode defender irrestritamente uma educação pública autônoma, crítica e criativa no seu sentido mais humanista.