Letícia Fernanda de Magalhães, Julia Rocha Vargens, Marcela Vaz Ramos
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Abstract
Introdução: O sarampo é uma doença exantemática febril aguda, altamente contagiosa, sendo transmitida através de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A patologia é frequente em crianças e pode acarretar sintomas graves, principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade, em que infecções bacterianas ocorrem com maior frequência. Por consequência do movimento antivacina, o sarampo, que foi erradicado no Brasil em 2016, teve sua reemergência em 2018, após um novo surto no país e, com isso, foi gerado uma preocupação com a vigilância e com a necessidade de ampliação da cobertura vacinal. Objetivo: Relacionar o contexto histórico do sarampo com a reemergência do mesmo no país, além de ressaltar sobre a importância da vacinação. Material e métodos: Foi utilizado neste trabalho, uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, no intervalo de 2018 a 2021. Resultados: Foi observado, ao longo do estudo, que o novo surto do sarampo decorre pela existência de indivíduos suscetíveis a doença, ou seja, pessoas que não são vacinadas ou que estão com o número de vacinas incompletas, como consequência, a população pode contrair facilmente o vírus de habitantes de outros países, visto que o genótipo identificado no Brasil é o mesmo que circula na Venezuela, Líbano e Europa. Para conseguir conter a circulação da doença, o Ministério da Saúde aumentou o número de campanhas a favor da vacinação, revisou prontuários para conseguir achar casos que não foram diagnosticados como sarampo, intensificou a vacinação de estrangeiros que estão nos postos da Polícia Federal em Roraima e aumentou a vigilância epidemiológica do sarampo em lugares com maiores números de ocorrências. Conclusão: Por fim, este estudo demonstrou que se faz necessário uma abordagem do Ministério da Saúde, a fim de conter o número de pessoas expostas por esta doença, haja vista a diminuição na taxa de vacinação e o aumento de estrangeiros, os quais podem conter o vírus, já que não há uma fiscalização e controle adequado para ingressar no país.