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Abstract
É possível delimitar, com algum tipo de traçado crítico, os alicerces do que buscou tratar a ciência sem nome de Aby Warburg? Certamente as tentativas de nomeação de seu fazer, entre uma ciência da cultura, uma ciência geral do humano (Agamben) ou uma demonologia à altura da era tecnológica (Ludueña Romandini) permitem entrever uma ética subjacente, cujos arquivos, textos e imagens do Atlas Mnemosyne operam como testemunhas de um núcleo por onde um inaudito desejo epistemológico segue lufando. Sem buscar, de maneira alguma, resolver ou encerrar esta que é uma questão fundamental para os estudiosos da obra de Warburg, sugeriremos neste presente texto como a ideia de uma filologia cósmica pode auxiliar no traçado dos almejos científicos que, felizmente, cada vez se assomam e multiplicam ao redor do inominável estético que o idiossincrático historiador da arte legou como herança viva.