{"title":"Dido, rainha de Cartago: uma releitura de Giovanni Boccaccio na obra De mulieribus claris","authors":"Talita Janine Juliani","doi":"10.34019/2318-3446.2021.v9.36098","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste material trazemos uma tradução, para o português do Brasil, da biografia de Dido, rainha de Cartago, presente na obra De mulieribus claris, de Giovanni Boccaccio. Importante personagem feminina da Antiguidade, a Dido que Boccaccio nos apresenta em seu catálogo de vidas de mulheres foi traçada não a partir da popular versão que encontramos nos cantos iniciais da Eneida, de Virgílio, ou nas Heroides, de Ovídio, mas segundo historiadores antigos, como Justino, e os padres da Igreja, como Jerônimo. Nessa variante do mito de Dido, a rainha nunca encontrou Eneias, e o que lemos está centrado nos eventos de sua infância, casamento com Siqueu, fuga para longe do irmão e na fundação de Cartago. Além disso, lê-se no texto boccacciano uma longa exortação à castidade após a viuvez. Nossa tradução vem acompanhada de notas cujo objetivo é destacar aspectos textuais e contextuais que julgamos importantes para apreciação do texto.","PeriodicalId":386005,"journal":{"name":"Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34019/2318-3446.2021.v9.36098","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste material trazemos uma tradução, para o português do Brasil, da biografia de Dido, rainha de Cartago, presente na obra De mulieribus claris, de Giovanni Boccaccio. Importante personagem feminina da Antiguidade, a Dido que Boccaccio nos apresenta em seu catálogo de vidas de mulheres foi traçada não a partir da popular versão que encontramos nos cantos iniciais da Eneida, de Virgílio, ou nas Heroides, de Ovídio, mas segundo historiadores antigos, como Justino, e os padres da Igreja, como Jerônimo. Nessa variante do mito de Dido, a rainha nunca encontrou Eneias, e o que lemos está centrado nos eventos de sua infância, casamento com Siqueu, fuga para longe do irmão e na fundação de Cartago. Além disso, lê-se no texto boccacciano uma longa exortação à castidade após a viuvez. Nossa tradução vem acompanhada de notas cujo objetivo é destacar aspectos textuais e contextuais que julgamos importantes para apreciação do texto.