Crisley De Souza Almeida Santana, Ione Da Silva Cunha Nogueira
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Abstract
O racismo e outras formas de preconceito, baseadas em cor da pele e outras características fenotípicas, estão arraigados na história do povo brasileiro, por isso, para almejar a mudança do cenário atual é preciso adotar práticas referenciadas, problematizadas e contextualizadas para que tenham efeito. É possível afirmar que somente as leis e decretos não alteram a realidade, sendo necessário proporcionar meios para que se legitimem no cotidiano. Este artigo traz a descrição de uma pesquisa de campo realizada no ano de 2020 que teve como objetivo de identificar nos discursos de professoras da educação infantil, de que maneira a educação das relações étnico-raciais tem sido desenvolvida em suas práticas. Nesta perspectiva a pesquisa foi realizada no município de Santa Mercedes no interior do Estado de São Paulo, em uma escola de educação básica que atende também a educação infantil, mas apenas com as professoras de crianças entre quatro e cinco anos de idade (Pré I e Pré II). O estudo possibilitou compreender que as concepções presentes na legislação não são plenamente alcançadas na educação infantil. Para se proporcionar uma educação antirracista, é preciso que haja cada vez mais investimento em formação de professores, inicial e continuada, aquisição de materiais e escuta sensível das crianças.