Mateus de Miranda Gauza, Guilherme Schroder Stepic, Rodrigo Ribeiro E Silva, Dieter Alisson Neumann, Sabrina Hafemann Loz, A. Farah, Jean Carl Silva
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Abstract
Objetivo: Avaliar fatores associados e desfechos adversos relacionados à prematuridade. Métodos: Estudo caso-controle, realizado numa Maternidade Pública do Sul do Brasil, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se coleta de dados analisando aspectos sociais, antecedentes patológicos e desfechos adversos em puérperas maiores de 18 anos que tiveram partos realizados na Maternidade do estudo. No cálculo razão de chance (RC), foi utilizado o intervalo de confiança (IC) de 95%, ajustado. Resultados: As puérperas foram divididas em dois grupos: com parto prematuro e parto a termo. Nas características, as pacientes que tiveram parto prematuro apresentaram menor ganho de peso, mais partos normais anteriores, menos consultas de pré-natal, mais Doença Hipertensiva Específica da Gestação e Hipertensão Arterial Sistêmica. Nas características dos prematuros encontramos maior incidência de cesárea, baixo peso ao nascer e tratamento em unidade de terapia intensiva. O Diabetes Mellitus (DM) prévio foi associado à prematuridade com RC 5,0 (IC95% 1,2-20,3), houve chance aumentada de RN pequeno para Idade Gestacional (PIG) com RC 4,8 (95% IC 3,0-7,6), baixo peso ao nascer com RC 162,7 (IC 95% 51,8-510,8) e UTI com RC 9,9 (IC95% 5,5-17,8). Conclusão: O DM prévio associou-se à prematuridade. Nos desfechos adversos, a prematuridade aumentou a chance de RN PIG, baixo peso ao nascer e internação em UTI.