Marcel da Silva Garrote Filho, Jhenifer de Almeida Filho, Kassem Mohamed Barça Saidah, Isabela Frota Carmona, Denis Vidamor Correia de Jesus e Silva, Gabriel Guimarães Noleto, João Victor Araujo Tocantins, Carlos Eduardo Xavier Brito, Giulia Couto Bacellar Bon, Rodrigo Rodrigues Fernandes, Mariana Tempesta Muhe, Pedro Henrique Silva Marciano, João Victor Sales Gedda, Matheus de Godoy Rocha, Fernando Zanzoni Marra, R. B. B. Py, Ítalo Ribeiro Firmiano, Nayara Freitas Vilela, Vitória Cavalcante Macedo, Ana Carla Ramos
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Abstract
O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por modificações na autoimagem e nos relacionamentos interpessoais, marcados por rápidas oscilações entre extremos de idealização (visão excessivamente positiva de si mesmo ou dos outros) e desvalorização (percepções extremamente negativas de si mesmo ou dos outros). Indivíduos com TPB frequentemente enfrentam intensa ansiedade, irritabilidade ou disforia, além de exibir comportamento impulsivo em relação a gastos, atividade sexual, abuso de substâncias ou compulsão alimentar. Estudos indicam que o transtorno de personalidade borderline afeta aproximadamente de 0,7% a 2,7% da população adulta. O DSM-5-TR lista dez transtornos de personalidade, excluindo o TDI, antes conhecido como MPD. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos e oportunidades de recuperação para aqueles com transtorno de personalidade de borderline, buscando desmistificar e esclarecer o transtorno, além de discutir terapias eficazes. Nesta revisão foi identificada uma relação entre as diversas terapias que são usadas para tratar os sinais e sintomas do borderline, sendo, três terapias baseadas em evidências eficazes para pacientes com transtorno de personalidade borderline: mentalização, terapia comportamental e psicoterapia. Atualmente, nenhum medicamento é aprovado pela FDA para o tratamento do transtorno de personalidade borderline. A análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado dos diagnósticos pacientes com transtorno de personalidade borderline, pois tendem a utilizar recursos de tratamento extensivos e apresentam maior morbidade e mortalidade em comparação com a população em geral. Isso pode explicar por que o transtorno de personalidade borderline tem sido objeto de estudos mais extensos do que outros transtornos de personalidade.