{"title":"INDIVÍDUO-MARCA EM SUA NOVA VERSÃO","authors":"Claudomilson Fernandes Braga, Simone Antoniaci Tuzzo","doi":"10.21665/2318-3888.v9n18p205-223","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"É no âmbito do Laboratório de Leitura Critica da Mídia que este artigo é gestado, sendo fruto de pesquisas continuadas sobre como a comunicação e a mediação tem alterado a forma de vida dos atores sociais, sobretudo o impacto das mídias no receptor e mais fortemente a partir do surgimento e da consolidação das mídias sociais digitais, que têm alterado a forma como os sujeitos se posicionam diante da vida e como têm se reconstruído em função de uma falsa necessidade de pertencimento, de estar incluído, de fazer parte. É nesta nova ambiência que a interrelação discursiva entre identidade e imagem e, consequentemente, a construção identitária decorrente deste processo, tem refletido e, de certa maneira, interferido na construção de um corpo que tem muito rapidamente deixado de ser real, passando a ser cada vez mais fictício: falamos dos corpos tecnológicos, verdadeiros avatares. Este estudo tem como base teórica a Teoria Ator Rede - TAR e a noção de pertencimento decorrente desta interação e busca, a partir da reflexão sobre o que estamos construindo com essa dependência tecnológica e a construção de corpos ‘ajeitados’ para atender modelos globais adequados ao gosto do outro, desconstruindo sua identidade em função de uma imagem que agrade ao outro, de tal forma que o indivíduo-marca tem sido uma realidade cada vez mais presente nos meios de comunicação digital, agora em uma versão tecnológica que aqui denominamos de corpos avatares. ","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ambivalências","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n18p205-223","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
É no âmbito do Laboratório de Leitura Critica da Mídia que este artigo é gestado, sendo fruto de pesquisas continuadas sobre como a comunicação e a mediação tem alterado a forma de vida dos atores sociais, sobretudo o impacto das mídias no receptor e mais fortemente a partir do surgimento e da consolidação das mídias sociais digitais, que têm alterado a forma como os sujeitos se posicionam diante da vida e como têm se reconstruído em função de uma falsa necessidade de pertencimento, de estar incluído, de fazer parte. É nesta nova ambiência que a interrelação discursiva entre identidade e imagem e, consequentemente, a construção identitária decorrente deste processo, tem refletido e, de certa maneira, interferido na construção de um corpo que tem muito rapidamente deixado de ser real, passando a ser cada vez mais fictício: falamos dos corpos tecnológicos, verdadeiros avatares. Este estudo tem como base teórica a Teoria Ator Rede - TAR e a noção de pertencimento decorrente desta interação e busca, a partir da reflexão sobre o que estamos construindo com essa dependência tecnológica e a construção de corpos ‘ajeitados’ para atender modelos globais adequados ao gosto do outro, desconstruindo sua identidade em função de uma imagem que agrade ao outro, de tal forma que o indivíduo-marca tem sido uma realidade cada vez mais presente nos meios de comunicação digital, agora em uma versão tecnológica que aqui denominamos de corpos avatares.