Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p169-176
Sergio Schargel
RESENHA DE ANTIFA, DE MARK BRAY
马克-布赖的反法西斯战争
{"title":"COMBATENDO NA RUA, NA POLÍTICA E NA INTERNET","authors":"Sergio Schargel","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p169-176","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p169-176","url":null,"abstract":"RESENHA DE ANTIFA, DE MARK BRAY","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":" 13","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139788386","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p09-33
Andréa Depieri de Albuquerque Reginato, Paloma Da Silva Santos
A partir da formatação constitucional dada às forças armadas no Brasil, o texto explicita enclaves autoritários remanescentes do processo brasileiro de transição para a democracia, em especial no se refere às relações civis militares.
{"title":"TRANSIÇÃO INCOMPLETA, ENCLAVES AUTORITÁRIOS","authors":"Andréa Depieri de Albuquerque Reginato, Paloma Da Silva Santos","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p09-33","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p09-33","url":null,"abstract":"A partir da formatação constitucional dada às forças armadas no Brasil, o texto explicita enclaves autoritários remanescentes do processo brasileiro de transição para a democracia, em especial no se refere às relações civis militares.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":" 48","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139789050","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p88-106
M. A. Souza
Os últimos meses no Brasil, além de serem marcados pelo medo trazido pela enorme quantidade de óbitos relacionados a COVID-19, também foram palco de um espetáculo de desinformação, irresponsabilidades e desdém com a vida. Se não bastasse a minimização dos riscos da doença por parte do presidente da república, ainda se viu a incitação às manifestações, campanhas de seus aliados para que apoiadores rompessem a quarentena nos estados que a aderiram e tentativas da utilização de brechas na lei para flexibilizá-la. Nesse sentido, o artigo tem como tema o debate a respeito da disputa para se colocar as atividades religiosas como atividades essenciais durante a pandemia, ao entender esse movimento como uma resposta direta das relações entre Bolsonaro e setores religiosos conservadores/reacionários, que garantiram sua eleição, e estabelecendo que dentro de um governo que propõe uma narrativa de que a economia não pode parar, a definição da fé como um grande negócio parece bastante adequada para o cenário atual.
{"title":"BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DA VIDA","authors":"M. A. Souza","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p88-106","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p88-106","url":null,"abstract":"Os últimos meses no Brasil, além de serem marcados pelo medo trazido pela enorme quantidade de óbitos relacionados a COVID-19, também foram palco de um espetáculo de desinformação, irresponsabilidades e desdém com a vida. Se não bastasse a minimização dos riscos da doença por parte do presidente da república, ainda se viu a incitação às manifestações, campanhas de seus aliados para que apoiadores rompessem a quarentena nos estados que a aderiram e tentativas da utilização de brechas na lei para flexibilizá-la. Nesse sentido, o artigo tem como tema o debate a respeito da disputa para se colocar as atividades religiosas como atividades essenciais durante a pandemia, ao entender esse movimento como uma resposta direta das relações entre Bolsonaro e setores religiosos conservadores/reacionários, que garantiram sua eleição, e estabelecendo que dentro de um governo que propõe uma narrativa de que a economia não pode parar, a definição da fé como um grande negócio parece bastante adequada para o cenário atual.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"9 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139847579","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p34-55
Martonio Mont'alverne Barreto Lima, Newton de Menezes Albuquerque
O presente texto se dispõe a analisar a Constituição Federal de 1988 do Brasil e sua trajetória recente. Os aspectos teóricos que serão abordados enfrentam a natureza política da Constituição Federal e o significado de um de seus principais pontos que foi a ampliação da atuação do Poder Judiciário no manejo das normas constitucionais durante a chamada crise política brasileira iniciada em 2014. A partir desse ponto, a pesquisa evolui para o papel desta Corte Suprema brasileira num dos principais momentos da crise política que culminou com a destituição da Presidente: o julgamento a envolver controle da constitucionalidade que seria determinante para o desfecho do processo de impeachment em 2016. O trabalho conclui pela deficiência do Poder Judiciário na consolidação da Constituição de 1988, bem como no limite de implementação de temas centrais da mesma Constituição, para concluir pela responsabilidade do Supremo Tribunal no desgaste do tecido constitucional dirigente e intervencionista.
{"title":"CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL E A PROMESSA DEMOCRÁTICA INTERROMPIDA","authors":"Martonio Mont'alverne Barreto Lima, Newton de Menezes Albuquerque","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p34-55","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p34-55","url":null,"abstract":"O presente texto se dispõe a analisar a Constituição Federal de 1988 do Brasil e sua trajetória recente. Os aspectos teóricos que serão abordados enfrentam a natureza política da Constituição Federal e o significado de um de seus principais pontos que foi a ampliação da atuação do Poder Judiciário no manejo das normas constitucionais durante a chamada crise política brasileira iniciada em 2014. A partir desse ponto, a pesquisa evolui para o papel desta Corte Suprema brasileira num dos principais momentos da crise política que culminou com a destituição da Presidente: o julgamento a envolver controle da constitucionalidade que seria determinante para o desfecho do processo de impeachment em 2016. O trabalho conclui pela deficiência do Poder Judiciário na consolidação da Constituição de 1988, bem como no limite de implementação de temas centrais da mesma Constituição, para concluir pela responsabilidade do Supremo Tribunal no desgaste do tecido constitucional dirigente e intervencionista.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"246 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139848592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p128-168
Paulo Renato Vitória
Este artigo busca problematizar, através de uma metodologia analítica e contextual, de caráter predominantemente bibliográfico, as razões pelas quais o sistema social, político e econômico cubano é classificado pelos principais discursos – acadêmicos, políticos e midiáticos – ocidentais como uma “ditadura que não respeita os direitos humanos”. O principal objetivo é desnudar os conceitos hegemônicos de democracia e direitos humanos, a partir de uma perspectiva decolonial, compreendendo-os como produtos culturais e contingentes da modernidade/colonialidade capitalista, para demonstrar algumas das suas inconsistências e contradições. Para isso, realiza uma análise das principais acusações dirigidas a Cuba, contrastando as práticas vigentes em Cuba e nos países capitalistas. Conclui afirmando que a principal razão para que Cuba seja assim identificada não diz respeito a efetiva proteção do ser humano e de sua soberania política, mas ao não reconhecimento da universalidade da cosmovisão individualista, mercantil e patrimonial predominante no Ocidente, sobretudo a versão individualista do direito de propriedade.
{"title":"POR QUÊ, AOS OLHOS DO OCIDENTE, CUBA VIVE SOB UMA “DITADURA QUE NÃO RESPEITA OS DIREITOS HUMANOS”?","authors":"Paulo Renato Vitória","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p128-168","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p128-168","url":null,"abstract":"Este artigo busca problematizar, através de uma metodologia analítica e contextual, de caráter predominantemente bibliográfico, as razões pelas quais o sistema social, político e econômico cubano é classificado pelos principais discursos – acadêmicos, políticos e midiáticos – ocidentais como uma “ditadura que não respeita os direitos humanos”. O principal objetivo é desnudar os conceitos hegemônicos de democracia e direitos humanos, a partir de uma perspectiva decolonial, compreendendo-os como produtos culturais e contingentes da modernidade/colonialidade capitalista, para demonstrar algumas das suas inconsistências e contradições. Para isso, realiza uma análise das principais acusações dirigidas a Cuba, contrastando as práticas vigentes em Cuba e nos países capitalistas. Conclui afirmando que a principal razão para que Cuba seja assim identificada não diz respeito a efetiva proteção do ser humano e de sua soberania política, mas ao não reconhecimento da universalidade da cosmovisão individualista, mercantil e patrimonial predominante no Ocidente, sobretudo a versão individualista do direito de propriedade.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":" 28","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139790725","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p169-176
Sergio Schargel
RESENHA DE ANTIFA, DE MARK BRAY
马克-布赖的反法西斯战争
{"title":"COMBATENDO NA RUA, NA POLÍTICA E NA INTERNET","authors":"Sergio Schargel","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p169-176","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p169-176","url":null,"abstract":"RESENHA DE ANTIFA, DE MARK BRAY","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"342 1-2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139848247","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p107-127
Luciléia Aparecida Colombo, Soraya Regina Gasparetto Lunardi
O presente artigo se propõe analisar qual a influência do federalismo brasileiro na argumentação desenvolvida através da interpretação jurídica nos votos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, os quais foram devidamente apresentados ao processo responsável por definir os critérios da Ação Direta de Constitucionalidade 6341. Neste sentido, buscamos interpretar como a concepção desta Corte sobre a delimitação do conceito de federalismo mostrou-se decisiva no voto emitido, no que tange à pandemia da Covid-19. Metodologicamente, nos amparamos em fontes primária e secundária, sendo a primeira a análise dos votos dos Ministros do STF e a segunda, calcada em periódicos científicos especializados sobre a temática aqui processada. Como resultados preliminares, podemos destacar que as noções de checks and balances, presentes na teoria federalista, são decisivas para políticas públicas que encontram resistências e dissensos no interior da sociedade brasileira, transferindo ao Poder Judiciário, a competência não somente para arbitrar o conflito, como para regular a formulação e implementação de políticas públicas.
{"title":"DEMOCRACIA BRASILEIRA E O FEDERALISMO","authors":"Luciléia Aparecida Colombo, Soraya Regina Gasparetto Lunardi","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p107-127","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p107-127","url":null,"abstract":"O presente artigo se propõe analisar qual a influência do federalismo brasileiro na argumentação desenvolvida através da interpretação jurídica nos votos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, os quais foram devidamente apresentados ao processo responsável por definir os critérios da Ação Direta de Constitucionalidade 6341. Neste sentido, buscamos interpretar como a concepção desta Corte sobre a delimitação do conceito de federalismo mostrou-se decisiva no voto emitido, no que tange à pandemia da Covid-19. Metodologicamente, nos amparamos em fontes primária e secundária, sendo a primeira a análise dos votos dos Ministros do STF e a segunda, calcada em periódicos científicos especializados sobre a temática aqui processada. Como resultados preliminares, podemos destacar que as noções de checks and balances, presentes na teoria federalista, são decisivas para políticas públicas que encontram resistências e dissensos no interior da sociedade brasileira, transferindo ao Poder Judiciário, a competência não somente para arbitrar o conflito, como para regular a formulação e implementação de políticas públicas.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"59 8-9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139849389","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v7n13p180-202
Everton De Almeida Nunes, Erna Barros, Danielle Parfentieff de Noronha
O presente artigo propõe discutir alguns dos aspectos conceituais da Teoria Fundamentada em Dados (Grounded Theory) e apresentar a aplicabilidade deste procedimento metodológico na análise de recepção, utilizando como exemplo a pesquisa de mestrado intitulada Da Sala ou Da Cozinha: Que horas ela volta? - estudo de recepção com domésticas e patroas. A dissertação foi realizada no curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS), entre 2015 a 2018, e tomou como ponto de partida o filme brasileiro “Que Horas Ela Volta? (2015), dirigido por Anna Muylaert. Neste texto buscamos apresentar como tal abordagem teórica, junto aos Estudos da Recepção, pode contribuir na compreensão dos significados construídos pelo recorte de audiência a ser analisado, sobretudo por ser uma metodologia com raízes no interacionismo simbólico.
本文旨在讨论 "基础理论 "的一些概念方面,并以题为 "从起居室到厨房:她什么时候回来?- 的硕士研究为例,介绍这一方法在接待分析中的应用。该论文于 2015 年至 2018 年期间在塞尔希培联邦大学(UFS)的社会传播课程中完成,以 Anna Muylaert 执导的巴西电影 "Que Horas Ela Volta?"(2015 年)为起点。在本文中,我们试图介绍这种理论方法与接受研究(Reception Studies)如何有助于理解被分析的观众所建构的意义,这首先是因为它是一种植根于符号互动论的方法论。
{"title":"DA SALA OU DA COZINHA: QUE HORAS ELA VOLTA? - ESTUDO DE RECEPÇÃO COM DOMÉSTICAS E PATROAS: REFLEXÕES SOBRE PERCURSOS METODOLÓGICOS","authors":"Everton De Almeida Nunes, Erna Barros, Danielle Parfentieff de Noronha","doi":"10.21665/2318-3888.v7n13p180-202","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v7n13p180-202","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe discutir alguns dos aspectos conceituais da Teoria Fundamentada em Dados (Grounded Theory) e apresentar a aplicabilidade deste procedimento metodológico na análise de recepção, utilizando como exemplo a pesquisa de mestrado intitulada Da Sala ou Da Cozinha: Que horas ela volta? - estudo de recepção com domésticas e patroas. A dissertação foi realizada no curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS), entre 2015 a 2018, e tomou como ponto de partida o filme brasileiro “Que Horas Ela Volta? (2015), dirigido por Anna Muylaert. Neste texto buscamos apresentar como tal abordagem teórica, junto aos Estudos da Recepção, pode contribuir na compreensão dos significados construídos pelo recorte de audiência a ser analisado, sobretudo por ser uma metodologia com raízes no interacionismo simbólico.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"323 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139848380","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-09DOI: 10.21665/2318-3888.v8n16p128-168
Paulo Renato Vitória
Este artigo busca problematizar, através de uma metodologia analítica e contextual, de caráter predominantemente bibliográfico, as razões pelas quais o sistema social, político e econômico cubano é classificado pelos principais discursos – acadêmicos, políticos e midiáticos – ocidentais como uma “ditadura que não respeita os direitos humanos”. O principal objetivo é desnudar os conceitos hegemônicos de democracia e direitos humanos, a partir de uma perspectiva decolonial, compreendendo-os como produtos culturais e contingentes da modernidade/colonialidade capitalista, para demonstrar algumas das suas inconsistências e contradições. Para isso, realiza uma análise das principais acusações dirigidas a Cuba, contrastando as práticas vigentes em Cuba e nos países capitalistas. Conclui afirmando que a principal razão para que Cuba seja assim identificada não diz respeito a efetiva proteção do ser humano e de sua soberania política, mas ao não reconhecimento da universalidade da cosmovisão individualista, mercantil e patrimonial predominante no Ocidente, sobretudo a versão individualista do direito de propriedade.
{"title":"POR QUÊ, AOS OLHOS DO OCIDENTE, CUBA VIVE SOB UMA “DITADURA QUE NÃO RESPEITA OS DIREITOS HUMANOS”?","authors":"Paulo Renato Vitória","doi":"10.21665/2318-3888.v8n16p128-168","DOIUrl":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.v8n16p128-168","url":null,"abstract":"Este artigo busca problematizar, através de uma metodologia analítica e contextual, de caráter predominantemente bibliográfico, as razões pelas quais o sistema social, político e econômico cubano é classificado pelos principais discursos – acadêmicos, políticos e midiáticos – ocidentais como uma “ditadura que não respeita os direitos humanos”. O principal objetivo é desnudar os conceitos hegemônicos de democracia e direitos humanos, a partir de uma perspectiva decolonial, compreendendo-os como produtos culturais e contingentes da modernidade/colonialidade capitalista, para demonstrar algumas das suas inconsistências e contradições. Para isso, realiza uma análise das principais acusações dirigidas a Cuba, contrastando as práticas vigentes em Cuba e nos países capitalistas. Conclui afirmando que a principal razão para que Cuba seja assim identificada não diz respeito a efetiva proteção do ser humano e de sua soberania política, mas ao não reconhecimento da universalidade da cosmovisão individualista, mercantil e patrimonial predominante no Ocidente, sobretudo a versão individualista do direito de propriedade.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"126 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139850360","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}