{"title":"UTILIZAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS TATEÁVEIS COMO METODOLOGIA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA CELULAR EM TURMAS INCLUSIVAS COM DEFICIENTES VISUAIS","authors":"Angela Michelotti, E. L. Loreto","doi":"10.21527/2179-1309.2019.109.150-169","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O entendimento de estruturas celulares, pela natureza microscópica, exige elevado nível de abstração, e se torna um desafio aos alunos com e sem limitação visual. Metodologias alternativas podem proporcionar aos alunos visualizarem, manipularem, tocarem em modelos que represente as verdadeiras estruturas celulares, auxiliando assim o aprendizado. Neste estudo testamos a hipótese de que modelos tridimensionais de diversos tipos celulares, assim como de processo envolvendo células (multiplicação celular e a cicatrização), utilizados inicialmente de forma tátil pode ser uma ferramenta eficiente para o ensino de Biologia Celular em uma perspectiva de inclusão de alunos com NEE. Participaram da atividade 23 aluno videntes e 5 com deficiência visual, de 8º e 9ª anos do ensino fundamental, de duas escolas públicas do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que a utilização de modelos didáticos tridimensionais, construídos de forma que fossem possíveis tateá-los, manipula-los, pode contribuir para a inclusão de alunos com deficiência visual na classe regular de ensino, assim como tornar o ensino de Biologia Celular mais atrativo e dinâmico. Os alunos tiveram um bom aproveitamento em relação ao aprendizado relativo a diversidade das formas celulares e do papel das células nos processos de crescimento e cicatrização.","PeriodicalId":164966,"journal":{"name":"Revista Contexto & Educação","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2179-1309.2019.109.150-169","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O entendimento de estruturas celulares, pela natureza microscópica, exige elevado nível de abstração, e se torna um desafio aos alunos com e sem limitação visual. Metodologias alternativas podem proporcionar aos alunos visualizarem, manipularem, tocarem em modelos que represente as verdadeiras estruturas celulares, auxiliando assim o aprendizado. Neste estudo testamos a hipótese de que modelos tridimensionais de diversos tipos celulares, assim como de processo envolvendo células (multiplicação celular e a cicatrização), utilizados inicialmente de forma tátil pode ser uma ferramenta eficiente para o ensino de Biologia Celular em uma perspectiva de inclusão de alunos com NEE. Participaram da atividade 23 aluno videntes e 5 com deficiência visual, de 8º e 9ª anos do ensino fundamental, de duas escolas públicas do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que a utilização de modelos didáticos tridimensionais, construídos de forma que fossem possíveis tateá-los, manipula-los, pode contribuir para a inclusão de alunos com deficiência visual na classe regular de ensino, assim como tornar o ensino de Biologia Celular mais atrativo e dinâmico. Os alunos tiveram um bom aproveitamento em relação ao aprendizado relativo a diversidade das formas celulares e do papel das células nos processos de crescimento e cicatrização.