Júlia Morales Rodrigues, Bruna Kuhn de Freitas Silva
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Abstract
Introdução: A COVID-19 é uma doença que tem como principais sintomas, os gripais leves, podendo evoluir a quadros graves de pneumonia e internação. Além dos sintomas respiratórios, sinais e sequelas neurológicas vem sendo relatadas com grande frequência, principalmente em pacientes com quadros mais severos da doença e que necessitaram de suporte ventilatório por períodos prolongados. Objetivo: Descrever as principais alterações neurológicas observadas em concomitância à infecção pelo Sars-Cov-2 e após a recuperação da doença. Material e métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos científicos, disponíveis no PubMed, publicados entre os anos 2020 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “COVID-19”, “neurocovid”, “alterações neurológicas”, “danos neurológicos” e “neurotropismo” e foram excluídos artigos que não contemplavam o enfoque temático. Resultados: A comunidade cientifica dividiu as manifestações neurológicas em três categorias: A primeira está relacionada com a invasão do sistema nervoso periférico levando a perda do olfato e paladar; e em alguns casos dormência e dor espontânea; A segunda, atinge o sistema nervoso central gerando uma inflamação exacerbada no organismo, podendo alterar a circulação ocasionando a formação de coágulos e derrames. Em casos mais graves os pacientes, podem apresentar convulsões, confusão mental e encafalopatites. Na última categoria estão as alterações musculoesqueléticas que atingem 10% dos infectados representando dor e lesões musculares. Conclusão: Até o momento essas foram as descobertas mais recentes da neurocovid, pela mesma ser um assunto de estudo no cenário mundial atual, logo ainda são necessários mais estudos sobre o tema.