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Abstract
O movimento de música antiga se baseia mormente na análise de registros documentais do passado (partituras, tratados, relatos históricos, etc.) para suas reconstituições. Porém, restam as lacunas causadas pela falta de continuidade de uma tradição oral – afinal, nem todos os elementos da performance estão contidos nas partituras. Portanto, para preencher essas lacunas, o performador do presente precisa tomar certas decisões – e nem sempre o faz de acordo com os critérios mais objetivos. O artigo discute algumas das decisões dos músicos historicamente informados no que concerne à técnica vocal utilizada na interpretação moderna de polifonia sacra medieval, e propõe uma nova hipótese a esse respeito, com o auxílio da iconografia e do repertório popular de tradição oral.