Raissa Coutinho de Lucena, Bárbara Ferreira de Almeida, Amanda Mota Vieira, R. Maia
{"title":"PREVALÊNCIA DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV) EM FELINOS DOMÉSTICOS NO BRASIL ENTRE 2000 E 2021","authors":"Raissa Coutinho de Lucena, Bárbara Ferreira de Almeida, Amanda Mota Vieira, R. Maia","doi":"10.51161/conalab/7077","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: FIV (Vírus da imunodeficiência felina) é um vírus que desencadeia uma doença infectocontagiosa de risco, atingindo o sistema imune predispondo a doenças secundárias. De extrema importância para a clínica médica, o FIV desencadeia uma das doenças que mais o acomete felinos. A patogenia é relacionada com o ataque à células de defesa, os linfócitos T CD4+, debilitando o sistema imune do animal. A contaminação ocorre por meio de mordidas ou arranhões e isso termina aumentando a prevalência do vírus em machos errantes devido ao seu comportamento inato territorialista. Objetivo: O objetivo do trabalho foi trazer dados sobre a prevalência de FIV felina no Brasil. Material e métodos: Este é um estudo de revisão sistemática descritiva com enfoque retrospectivo dos dados epidemiológicos. Resultados: No Sul do país, a prevalência encontrada foi: Rio Grande do Sul 33,76% (2011) e RS 9,1 -15,7% (2014); Paraná 1% (2014-2018); Santa Catarina 7,65% (2019). Sudeste: São Paulo 2% (2000), 5,63% (2011) e 0,78% (2003-2011); Rio de Janeiro 10,67% (2019); Minas Gerais 5,8% (2007). Centro-Oeste: Goiás 2,77-12,5% (2017). Nordeste: Maranhão 10,83% (2014); Ceará 12,32% (2015-2018); Bahia 6% (2015). A conclusão é existe a escassez de estudos epidemiológicos sobre FIV de maneira regionalizada. Observa-se uma queda na prevalência de animais FIV positivos em São Paulo e em Goiás. A prevalência aparenta ser alta no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão e Ceará. Maior prevalência encontrada de animais FIV positivos encontrar-se entre gatos macho. Conclusão: O vírus da imunodeficiência felina e da Leucemia Felina (FeLV) possuem um índice de coinfecção presente e a interação das duas retroviroses na imunidade do hospedeiro agrava os sinais clínicos e patogenia da doença.","PeriodicalId":107474,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais","volume":"322 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/conalab/7077","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: FIV (Vírus da imunodeficiência felina) é um vírus que desencadeia uma doença infectocontagiosa de risco, atingindo o sistema imune predispondo a doenças secundárias. De extrema importância para a clínica médica, o FIV desencadeia uma das doenças que mais o acomete felinos. A patogenia é relacionada com o ataque à células de defesa, os linfócitos T CD4+, debilitando o sistema imune do animal. A contaminação ocorre por meio de mordidas ou arranhões e isso termina aumentando a prevalência do vírus em machos errantes devido ao seu comportamento inato territorialista. Objetivo: O objetivo do trabalho foi trazer dados sobre a prevalência de FIV felina no Brasil. Material e métodos: Este é um estudo de revisão sistemática descritiva com enfoque retrospectivo dos dados epidemiológicos. Resultados: No Sul do país, a prevalência encontrada foi: Rio Grande do Sul 33,76% (2011) e RS 9,1 -15,7% (2014); Paraná 1% (2014-2018); Santa Catarina 7,65% (2019). Sudeste: São Paulo 2% (2000), 5,63% (2011) e 0,78% (2003-2011); Rio de Janeiro 10,67% (2019); Minas Gerais 5,8% (2007). Centro-Oeste: Goiás 2,77-12,5% (2017). Nordeste: Maranhão 10,83% (2014); Ceará 12,32% (2015-2018); Bahia 6% (2015). A conclusão é existe a escassez de estudos epidemiológicos sobre FIV de maneira regionalizada. Observa-se uma queda na prevalência de animais FIV positivos em São Paulo e em Goiás. A prevalência aparenta ser alta no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão e Ceará. Maior prevalência encontrada de animais FIV positivos encontrar-se entre gatos macho. Conclusão: O vírus da imunodeficiência felina e da Leucemia Felina (FeLV) possuem um índice de coinfecção presente e a interação das duas retroviroses na imunidade do hospedeiro agrava os sinais clínicos e patogenia da doença.