{"title":"A INFLUÊNCIA DA CULTURA EUROPEIA DO SÉCULO XVIII NAS REFORMAS LIBERALIZANTES DO CZAR PEDRO I, O GRANDE","authors":"Jaime José Krul, T. A. Brutti","doi":"10.31512/missioneira.v24i2.1005","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Após recuperar o controle sobre seu trono, Pedro I, monarca da Rússia, passou a viajar para o exterior, declarando a finalidade de compensar as lacunas da sua educação. Essa iniciativa desperta o interesse porque, até então, poucos monarcas russos haviam viajado ao exterior em tempos de paz e um número igualmente reduzido havia viajado ao exterior em tempos de guerra. Devido a seu interesse na expansão naval, o Czar escolheu a Inglaterra, a Holanda e Veneza como destinos. Em um selo, gravado antes de sua partida, a inscrição afirmava: \"Eu sou um aluno e preciso ser ensinado\". Este artigo tem como objetivo investigar a influência da cultura europeia do século XVIII nas reformas liberalizantes de Pedro, o Grande, o que se dará na forma de uma revisão de literatura sobre o tema. Pedro elaborou um plano para criação da Academia de São Petersburgo, o que implicou em viagens à Europa Ocidental a fim de se familiarizar com os conhecimentos, invenções e novos desenvolvimentos do Iluminismo europeu, e para entrar em contato com homens da ciência e da filosofia. Um dos propósitos do Czar foi elaborar um modelo para modernização da Rússia. Esse fato fez com que se tornasse conhecido pelas reformas políticas, militares e culturais que promoveu na Rússia, fazendo com que Pedro adquirisse a reputação de \"Rei Filósofo\" ou \"monarca iluminado\", pelas características de estar profundamente interessado nas obras de arte e no desenvolvimento de diferentes ofícios, muitos dos quais manuais.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"131 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Missioneira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31512/missioneira.v24i2.1005","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Após recuperar o controle sobre seu trono, Pedro I, monarca da Rússia, passou a viajar para o exterior, declarando a finalidade de compensar as lacunas da sua educação. Essa iniciativa desperta o interesse porque, até então, poucos monarcas russos haviam viajado ao exterior em tempos de paz e um número igualmente reduzido havia viajado ao exterior em tempos de guerra. Devido a seu interesse na expansão naval, o Czar escolheu a Inglaterra, a Holanda e Veneza como destinos. Em um selo, gravado antes de sua partida, a inscrição afirmava: "Eu sou um aluno e preciso ser ensinado". Este artigo tem como objetivo investigar a influência da cultura europeia do século XVIII nas reformas liberalizantes de Pedro, o Grande, o que se dará na forma de uma revisão de literatura sobre o tema. Pedro elaborou um plano para criação da Academia de São Petersburgo, o que implicou em viagens à Europa Ocidental a fim de se familiarizar com os conhecimentos, invenções e novos desenvolvimentos do Iluminismo europeu, e para entrar em contato com homens da ciência e da filosofia. Um dos propósitos do Czar foi elaborar um modelo para modernização da Rússia. Esse fato fez com que se tornasse conhecido pelas reformas políticas, militares e culturais que promoveu na Rússia, fazendo com que Pedro adquirisse a reputação de "Rei Filósofo" ou "monarca iluminado", pelas características de estar profundamente interessado nas obras de arte e no desenvolvimento de diferentes ofícios, muitos dos quais manuais.