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Abstract
A primazia do ato de observacao, um dos tracos marcantes do empirismo, esta reafirmada no empirismo construtivo de Bas van Fraassen atraves da centralidade atribuida a distincao entre observavel e inobservavel. Contudo, como relevado por Elliott Sober (e outros), nao esta claro o que van Fraassen entende por observar. Pior, ao que parece o filosofo holandes nao considera necessario fornecer esclarecimentos a tal respeito. Isso, evidentemente, representa uma lacuna importante na posicao que e reconhecidamente considerada como a principal referencia do empirismo nos dias de hoje. O objetivo do presente trabalho e retomar as condicoes contrafaticas que caracterizam a percepcao apresentadas por Otavio Bueno nesta revista em 2011, alem de levar em conta criterios de observabilidade e de existencia propostos por Filip Buekens e Michel Ghins, para alcancar uma definicao de observacao que deveria fornecer ao conceito fraasseniano de observabilidade o suporte que atualmente lhe falta, mas sem que isso seja proposto como uma solucao ad hoc.