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Abstract
Em contraposição ao capitalismo de plataforma, modelo em que empresas gerenciam trabalhadores em condições precárias por meio de algoritmos, o presente artigo pretende aprofundar a ideia de cooperativismo de plataforma, explorando suas possibilidades como instrumento de transformação social e inclusão no Brasil. Parte-se do histórico da economia solidária no país para imaginar soluções estruturadas em solidariedade, participação social e valorização de bens comuns. Tudo a partir de um entendimento de que o desenvolvimento de tecnologia deve ser pensado para além da criação de bens de consumo descartáveis com obsolência programada. Para elaborar e construir soluções são necessários modos de interação e gestão compartilhada entre movimentos sociais com suas demandas populares e desenvolvedores de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Articular tais segmentos é o desafio para o desenvolvimento de algoritmos com protagonismo social em projetos capazes de operar em favor do bem público - esse é o melhor caminho para garantir a soberania digital e avançar com empreendimentos econômicos solidários no Brasil.