Stefanie Lopes Brandão De Sá, Elton Bicalho Souza, A. Mallet, A. S. Neves, M. L. G. Saron
{"title":"Consumo de alimentos industrializados e sua associação com o estado nutricional e a renda familiar de crianças de 1 a 4 anos","authors":"Stefanie Lopes Brandão De Sá, Elton Bicalho Souza, A. Mallet, A. S. Neves, M. L. G. Saron","doi":"10.33233/NB.V17I1.1159","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos industrializados pelas crianças e sua associação com o estado nutricional e a renda familiar. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e controlado feito com crianças entre 1 a 4 anos. A avaliação do estado nutricional foi realizada por meio das variáveis: peso/estatura, peso/idade, estatura/idade, IMC/idade e Circunferência Cefálica. A avaliação socioeconômica e do consumo alimentar foi feito por meio da aplicação de um questionário estruturado. Resultados: Participaram um total de 117 crianças, e observou-se a predominância do sexo masculino (53%). A avaliação antropométrica mostrou que a maioria das crianças se encontrava adequada pelos parâmetros avaliados. Porém, verificou-se presença de sobrepeso entre os meninos (n = 14) e meninas (n = 17), e a obesidade foi detectada em 9 meninos e 4 meninas. A maioria dos participantes possuía uma renda mensal familiar entre 1 a 2 salários mínimos e o consumo de alimentos industrializados foi maior em relação aos seguintes alimentos: biscoitos e salgadinhos (94%); iogurte (93,2%); massas diversas (80,3%); balas (80,3%); açúcar (79,5%); sorvete (76,1%), suco natural embalado (75,2%); chocolate (73,5%); refrigerante (70,9%); Achocolatado (70,1%). Conclusão: Houve um elevado consumo de alimentos industrializados, mesmo por aquelas crianças que estavam adequadas pelo IMC para idade.Palavras-chave: criança, estado nutricional, alimentos industrializados.","PeriodicalId":447018,"journal":{"name":"Nutrição Brasil","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Nutrição Brasil","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33233/NB.V17I1.1159","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos industrializados pelas crianças e sua associação com o estado nutricional e a renda familiar. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e controlado feito com crianças entre 1 a 4 anos. A avaliação do estado nutricional foi realizada por meio das variáveis: peso/estatura, peso/idade, estatura/idade, IMC/idade e Circunferência Cefálica. A avaliação socioeconômica e do consumo alimentar foi feito por meio da aplicação de um questionário estruturado. Resultados: Participaram um total de 117 crianças, e observou-se a predominância do sexo masculino (53%). A avaliação antropométrica mostrou que a maioria das crianças se encontrava adequada pelos parâmetros avaliados. Porém, verificou-se presença de sobrepeso entre os meninos (n = 14) e meninas (n = 17), e a obesidade foi detectada em 9 meninos e 4 meninas. A maioria dos participantes possuía uma renda mensal familiar entre 1 a 2 salários mínimos e o consumo de alimentos industrializados foi maior em relação aos seguintes alimentos: biscoitos e salgadinhos (94%); iogurte (93,2%); massas diversas (80,3%); balas (80,3%); açúcar (79,5%); sorvete (76,1%), suco natural embalado (75,2%); chocolate (73,5%); refrigerante (70,9%); Achocolatado (70,1%). Conclusão: Houve um elevado consumo de alimentos industrializados, mesmo por aquelas crianças que estavam adequadas pelo IMC para idade.Palavras-chave: criança, estado nutricional, alimentos industrializados.