Michelle Freitas de Souza, Fátima Helena do EspÃrito Santo, A. Barbosa, Fabio Ricardo Dutra Lamego
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Abstract
Introdução: A Política Nacional de Humanização define acolher como reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. Ele é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre profissionais e pacientes tornando-se em uma rede socioafetiva. O câncer de mama é o mais temido entre as mulheres, porque ao receberem o diagnóstico significa incertezas, medo da morte, mutilação, distúrbio de imagem e depressão. Objetivo: Descrever a experiência da atuação do enfermeiro no acolhimento de pacientes em pré operatório de câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de uma enfermeira da clínica cirúrgica feminina de um Hospital Universitário no Rio de Janeiro, no período de janeiro a abril de 21. Resultados: O acolhimento acontece quando a paciente é admitida no setor de clínica cirúrgica feminina (CCF). O enfermeiro entrevista e colhe o histórico da paciente, logo após oferta uma escuta qualificada, apoio psicológico e emocional, fortalece que ela é capaz de vencer as adversidades da doença, explica a importância do tratamento precoce e do auto cuidado. Conclusão: O acolhimento vem ao encontro do cuidado humanizado cujos elementos são a empatia, a compaixão e o respeito à dignidade da pessoa. A partir da relação dialógica e escuta ativa o enfermeiro favorece que a paciente se sinta mais segura e confiante para enfrentar o diagnóstico e superar os desafios do tratamento do câncer repercutindo na recuperação e conscientização quanto à importância do auto cuidado.