Heverton Lukas de Jesus Miranda, Emilly Deganutti Casarin, V. H. D. Silva, A. Santos
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DISSEMINATIVO DA MALÁRIA ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2020 EM REGIÕES TROPICAIS E SUBTROPICAIS","authors":"Heverton Lukas de Jesus Miranda, Emilly Deganutti Casarin, V. H. D. Silva, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2185","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A malária é uma doença tropical que está relacionada à Região Amazônica, embora seu contexto histórico abranja todo o território nacional. Caracteriza-se por uma patologia febril aguda causada por protozoários do gênero Plasmodium. Atualmente a malária é considerada um importante problema de saúde pública devido aos casos de morbilidade e mortalidade nos últimos anos, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Objetivos: Descrever o cenário epidemiológico da malária, e sua disseminação entre os anos de 2011 e 2020 em regiões tropicais e subtropicais. Material e métodos: Foi utilizado como ferramentas sobre a busca de artigos científicos e base de dados, tais quais: Biblioteca Virtual Brasileira de Teses e Dissertações (BVBTD), Departamento MedScape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval Systen Online (PubMed). Resultados: Além da localização, fatores climáticos, temperatura e até mesmo índice pluviométrico, podem influenciar na disseminação da malária. Entre os anos de 2017 e 2018 teve um aumento significante de 50%, ocasionando 65 mil casos de malária, levando em conta o ano de 2016, sendo notificados mais de 129 mil casos de malária. Porém, 2020 teve em torno de 118 mil casos, somente de plasmodium vivax, e 22 mil de plasmodium falciparum, tendo uma leve redução de 13% para P. vivax, e um aumento significativo de 32% de P. falciparum levando em comparação ao ano de 2019. Tendo observado que em 2020, os casos foram mais recorrentes no sexo masculino e com idade entre 21 a 40 anos. Os estudos epidemiológicos da malária tomam por base a transmissão e seus fatores predisponentes da distribuição, assim, propõe, possíveis estratégicas no combate à erradicação diariamente. Podem ser utilizadas estratégias e alternativas com intuito de prevenção e controle, levando uma melhoria nos custos de efetividade no controle da doença e a condições disponíveis para população. Conclusão: Portanto, observa-se, o monitoramento epidemiológico da malária, no entanto, para uma realização e distribuição dos casos que se relaciona com a doença. Tendo em vista as medidas de implementação de políticas, educação em saúde, conscientização para medidas preventivas, mecanismos para controle de vetores e estratégias de diagnóstico e tratamento precoces.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/rems/2185","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A malária é uma doença tropical que está relacionada à Região Amazônica, embora seu contexto histórico abranja todo o território nacional. Caracteriza-se por uma patologia febril aguda causada por protozoários do gênero Plasmodium. Atualmente a malária é considerada um importante problema de saúde pública devido aos casos de morbilidade e mortalidade nos últimos anos, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Objetivos: Descrever o cenário epidemiológico da malária, e sua disseminação entre os anos de 2011 e 2020 em regiões tropicais e subtropicais. Material e métodos: Foi utilizado como ferramentas sobre a busca de artigos científicos e base de dados, tais quais: Biblioteca Virtual Brasileira de Teses e Dissertações (BVBTD), Departamento MedScape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval Systen Online (PubMed). Resultados: Além da localização, fatores climáticos, temperatura e até mesmo índice pluviométrico, podem influenciar na disseminação da malária. Entre os anos de 2017 e 2018 teve um aumento significante de 50%, ocasionando 65 mil casos de malária, levando em conta o ano de 2016, sendo notificados mais de 129 mil casos de malária. Porém, 2020 teve em torno de 118 mil casos, somente de plasmodium vivax, e 22 mil de plasmodium falciparum, tendo uma leve redução de 13% para P. vivax, e um aumento significativo de 32% de P. falciparum levando em comparação ao ano de 2019. Tendo observado que em 2020, os casos foram mais recorrentes no sexo masculino e com idade entre 21 a 40 anos. Os estudos epidemiológicos da malária tomam por base a transmissão e seus fatores predisponentes da distribuição, assim, propõe, possíveis estratégicas no combate à erradicação diariamente. Podem ser utilizadas estratégias e alternativas com intuito de prevenção e controle, levando uma melhoria nos custos de efetividade no controle da doença e a condições disponíveis para população. Conclusão: Portanto, observa-se, o monitoramento epidemiológico da malária, no entanto, para uma realização e distribuição dos casos que se relaciona com a doença. Tendo em vista as medidas de implementação de políticas, educação em saúde, conscientização para medidas preventivas, mecanismos para controle de vetores e estratégias de diagnóstico e tratamento precoces.