Andréa Ramalho Reis Cardoso, Luís Felipe Leite Martins, Fernando Lopes Tavares de Lima, Liz Maria de Almeida
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Abstract
Resumo Durante a pandemia da Covid-19, o serviço para tratamento do fumante foi impactado. Este artigo avaliou o impacto da pandemia sobre o serviço no SUS. Trata-se de um estudo observacional descritivo ecológico utilizando o banco de dados do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) anos 2019, 2020 e 2021, de cinco estados (PA, PB, GO, RJ e RS) referente ao segundo quadrimestre. Foram estimadas as diferenças relativas no número de unidades que ofereceram o serviço e no número de atendimentos para avaliação clínica, primeira e quarta sessões. Para os anos de 2019 e 2020, observou-se diferença percentual no número de unidades que ofereceram o serviço em todos os estados estudados de -51,9%. Para os anos de 2019 e 2021, a diferença relativa para as unidades de saúde foi de -20,96% e, para a avaliação clínica, primeira e quarta sessões foram: -54,19%, -55,07% e -61,31%, respectivamente. Essas diferenças foram maiores para as capitais quando comparadas com os demais municípios. Apesar do impacto negativo, principalmente no primeiro ano da pandemia, o estudo mostrou que os serviços não interromperam suas atividades e mostraram alguma recuperação em 2021.Também foi importante observar que os tabagistas, apesar das recomendações, não deixaram de procurar o tratamento.