Thaísa Angélica Déo da Silva Bereta, Mariana Aguiar Do Vale
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Abstract
Refletir como a Formação em Psicologia vem acontecendo e os impactos desta sobre a qualidade de vida e saúde mental dos universitários, foi o foco central das discussões da presente pesquisa. Para tanto, esta configura-se como exploratória, observacional e descritiva de corte transversal, com 45 estudantes de Psicologia, sendo 30 do primeiro termo e 15 do nono termo da graduação em Psicologia de uma Instituição de Ensino Superior. Foram utilizados o Critério de Classificação Econômica (CCEB) e o World Health Organizacional Quality of Life (WHOQOL – BREF). Dos participantes, 46,67% foram classificados na classe econômica B2. Quando perguntado como os acadêmicos de primeiro termo se autoavaliavam em relação à qualidade de vida, 30% avaliaram como Muito Boa, 56,67% como Boa e 13,33%, Nem Ruim Nem Boa. Em relação ao nono termo, 66,67% avaliaram como Boa, 13,33%, Nem Ruim Nem Boa e 20% como Ruim. Não houve diferença estatística em relação aos domínios Físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio Ambiente, porém, no domínio Autoavaliação da qualidade de vida, os graduandos do primeiro termo apresentaram melhores resultados. Há necessidade de mais pesquisas para o entendimento da qualidade de vida dos universitários e o quanto a sobrecarga vivenciada pode ser um fator que impacta significativamente a formação profissional. Contudo, reforça-se a importância dos serviços de apoio destinados aos graduandos, a fim de ampliar e consolidar ações voltadas para a promoção da saúde mental e qualidade de vida, para haver um processo ensino-aprendizagem comprometido com os sujeitos e com as relações estabelecidas.