Alexandre Ventura, Patrícia Castanheira, Jorge Adelino Costa
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Abstract
Antes da revolução de 1974, em Portugal, as escolas encontravam-se sob a alçada de um director ou reitor nomeado pelo ministro da educação segundo critérios de confiança política. Depois, nos dois anos que se seguiram à revolução, viveu-se um período de “auto-gestão” das escolas. Actualmente, na grande maioria das escolas secundárias públicas portuguesas, o gestor escolar é visto como um primus inter pares, uma vez que a gestão da escola não se encontra atribuída exclusivamente a uma pessoa, mas a um conselho composto por docentes da escola. Nos últimos anos, temos assistido a um crescente protagonismo dos municípios que se tornam elementos activos na política educativa local com a reorganização da rede de escolas devido à crescente importância atribuída à autonomia e descentralização. Por outro lado, no sistema educativo português, a avaliação dos estabelecimentos de ensino – quer a auto-avaliação, quer a avaliação externa – tem sofrido avanços e recuos, numa clara falta de sentido estratégico e de uma política sustentada e consequente. O sistema educativo português, assim, defronta-se com problemas que resultam da falta de autonomia das escolas, do modelo de gestão adoptado que limita a tomada de decisão ao nível da escola e da inexistência de assessoria externa.
在1974年葡萄牙革命之前,学校由教育部长根据政治信任的标准任命的校长或校长管理。然后,在革命后的两年里,学校经历了一段“自我管理”的时期。目前,在绝大多数葡萄牙公立中学中,学校管理者被视为primus inter pares,因为学校的管理不是完全由一个人负责,而是由学校教师组成的董事会负责。近年来,由于越来越重视自治和分权,随着学校网络的重组,市政当局的作用越来越大,它们成为地方教育政策的积极因素。另一方面,在葡萄牙的教育系统中,对学校的评价- -无论是自我评价还是外部评价- -在明显缺乏战略意义和持续和一贯的政策的情况下,有进步也有挫折。因此,葡萄牙的教育系统面临着由于学校缺乏自主权、所采用的限制学校一级决策的管理模式以及缺乏外部咨询而产生的问题。