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Abstract
A tradução intersemiótica (TI) pode ser descrita como um artefato cognitivo projetado como uma ferramenta preditiva, generativa e metassemiótica. Os artefatos cognitivos têm uma enorme variedade de formas e são manipulados de muitas maneiras, em diferentes domínios. Como uma técnica projetiva de inteligência aumentada, a TI funciona como uma ferramenta preditiva, antecipando novos e surpreendentes padrões de eventos e processos semióticos, mantendo sob controle o surgimento de novos padrões. Ao mesmo tempo, ela (TI) funciona como um modelo generativo, fornecendo informações novas, inesperadas e surpreendentes ao sistema alvo (target system) e fornecendo resultados concorrentes que permitem ao sistema gerar instâncias candidatas. Como ferramenta metassemiótica, a TI cria um processo semiótico de meta nível (ação de um signo que representa a ação de outro signo). Ela também cria um “laboratório experimental” para realizar experimentos semióticos. A TI submete sistemas semióticos a condições incomuns, em um cenário para o surgimento de novos e surpreendentes comportamentos semióticos. Exploramos essas idéias através de um exemplo de TI para a dança, bastante conhecido -- da perspectiva linear visual para o balé clássico.