Linácia Freitas Vidal, Matheus Medeiros de Morais Santos, Jéssica Alves Soares, Katarine de Figueiredo Maia, Filipe Cruz Carneiro, Edna Silvia Pereira Borba, Melina Pereira Fernandes Paiva, Raphael Bastos Palitot De Brito, Esther Bastos Palitot
{"title":"LESÃO PSORIÁSICA ESTIGMATIZANTE EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO","authors":"Linácia Freitas Vidal, Matheus Medeiros de Morais Santos, Jéssica Alves Soares, Katarine de Figueiredo Maia, Filipe Cruz Carneiro, Edna Silvia Pereira Borba, Melina Pereira Fernandes Paiva, Raphael Bastos Palitot De Brito, Esther Bastos Palitot","doi":"10.25110/arqsaude.v27i10.2023-006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A psoríase é uma patologia cutânea inflamatória e crônica que atinge de 2% a 3% da população adulta, ocorrendo antes dos 18 anos em cerca de 30% dos casos. A faixa etária pediátrica também pode ser vítima de estigmatização em virtude das lesões de pele e representa uma população com risco para problemas psiquiátricos, metabólicos e sociais. O tratamento pode ser difícil, se valendo de medicações tópicas ou sistêmicas. Contudo, o uso de imunobiológicos em crianças na sua maioria é baseado na experiência em adultos e deve ser realizado para casos específicos. Reporta-se um caso clínico de uma paciente pediátrica portadora de psoríase com lesões estigmatizantes em face que obteve boa resposta ao uso do biológico Etanercepte, mas que suspendeu tratamento após período gestacional, retomando uso de Ustequinumabe após lactação. O estudo demonstra a importância da integridade corporal e emocional do paciente e que a associação de múltiplas situações de risco e traumas constantes pode contribuir para a fragmentação da sequência das etapas de desenvolvimento e de aquisição das habilidades necessárias ao aprendizado e ao desempenho dos papéis sociais. Neste estudo também discutimos as possibilidades do tratamento da psoríase durante o ciclo gravídico-puerperal.","PeriodicalId":55731,"journal":{"name":"Arquivos de Ciencias da Saude","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Arquivos de Ciencias da Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i10.2023-006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A psoríase é uma patologia cutânea inflamatória e crônica que atinge de 2% a 3% da população adulta, ocorrendo antes dos 18 anos em cerca de 30% dos casos. A faixa etária pediátrica também pode ser vítima de estigmatização em virtude das lesões de pele e representa uma população com risco para problemas psiquiátricos, metabólicos e sociais. O tratamento pode ser difícil, se valendo de medicações tópicas ou sistêmicas. Contudo, o uso de imunobiológicos em crianças na sua maioria é baseado na experiência em adultos e deve ser realizado para casos específicos. Reporta-se um caso clínico de uma paciente pediátrica portadora de psoríase com lesões estigmatizantes em face que obteve boa resposta ao uso do biológico Etanercepte, mas que suspendeu tratamento após período gestacional, retomando uso de Ustequinumabe após lactação. O estudo demonstra a importância da integridade corporal e emocional do paciente e que a associação de múltiplas situações de risco e traumas constantes pode contribuir para a fragmentação da sequência das etapas de desenvolvimento e de aquisição das habilidades necessárias ao aprendizado e ao desempenho dos papéis sociais. Neste estudo também discutimos as possibilidades do tratamento da psoríase durante o ciclo gravídico-puerperal.