Clóvis Eliseu Gewehr, Aline Félix Schneider Bedin, Loirana Lehmkuhl da Rosa
{"title":"Qualidade da carne de frangos de corte submetidos a diferentes tempos de jejum pré-abate","authors":"Clóvis Eliseu Gewehr, Aline Félix Schneider Bedin, Loirana Lehmkuhl da Rosa","doi":"10.5433/1679-0359.2023v44n4p1429","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Foi avaliada a influência de diferentes tempos de jejum pré-abate sobre a qualidade da carne de frangos de corte machos e fêmeas, abatidos aos 35 e 42 dias de idade utilizando 128 aves selecionadas aleatoriamente de um lote maior e criadas nas mesmas condições de manejo e dietas. Aves ficaram 4, 8, 12 e 16 horas com restrição alimentar e hídrica antes do abate. Para cada período de jejum foram abatidas oito aves de cada sexo. A qualidade da carne foi avaliada através do pH, cor da carne em aparelho Colorímetro CR400 Minolta, força de cisalhamento em aparelho Texture Analyzer (modelo TA-XT2I) e a peroxidação lipídica, determinada pelo método de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Os tempos de jejum entre machos e fêmeas abatidos aos 35 e 42 dias de idade não apresentaram diferença e não houve diferença (P>0,05) no pH, cor e força de cisalhamento. Com relação à oxidação lipídica, não foi encontrada diferença entre os tempos de jejum aos 35 dias de idade e entre machos e fêmeas; entretanto, aos 42 dias ocorreu diferença entre os tempos de jejum, tanto em machos como fêmeas, sendo que nas 12 e 16 horas foi maior quando comparado com 4 e 8 horas de jejum. Conclue-se que o tempo de jejum não exerceu efeito sobre o pH, cor e força de cisalhamento da carne de frango. Entretanto, os valores de oxidação lipídica foram maiores após 12 horas de jejum nas aves abatidas aos 42 dias de idade.","PeriodicalId":0,"journal":{"name":"","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/1679-0359.2023v44n4p1429","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Foi avaliada a influência de diferentes tempos de jejum pré-abate sobre a qualidade da carne de frangos de corte machos e fêmeas, abatidos aos 35 e 42 dias de idade utilizando 128 aves selecionadas aleatoriamente de um lote maior e criadas nas mesmas condições de manejo e dietas. Aves ficaram 4, 8, 12 e 16 horas com restrição alimentar e hídrica antes do abate. Para cada período de jejum foram abatidas oito aves de cada sexo. A qualidade da carne foi avaliada através do pH, cor da carne em aparelho Colorímetro CR400 Minolta, força de cisalhamento em aparelho Texture Analyzer (modelo TA-XT2I) e a peroxidação lipídica, determinada pelo método de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Os tempos de jejum entre machos e fêmeas abatidos aos 35 e 42 dias de idade não apresentaram diferença e não houve diferença (P>0,05) no pH, cor e força de cisalhamento. Com relação à oxidação lipídica, não foi encontrada diferença entre os tempos de jejum aos 35 dias de idade e entre machos e fêmeas; entretanto, aos 42 dias ocorreu diferença entre os tempos de jejum, tanto em machos como fêmeas, sendo que nas 12 e 16 horas foi maior quando comparado com 4 e 8 horas de jejum. Conclue-se que o tempo de jejum não exerceu efeito sobre o pH, cor e força de cisalhamento da carne de frango. Entretanto, os valores de oxidação lipídica foram maiores após 12 horas de jejum nas aves abatidas aos 42 dias de idade.